Política

Renan Filho diz não saber se será candidato em 2022

Governador deve ser candidato ao Senado ano que vem

Por Carlos Amaral com Tribuna Independente 06/05/2021 08h10
Renan Filho diz não saber se será candidato em 2022
Reprodução - Foto: Assessoria
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (5), no momento da solenidade de posse dos novos secretários de Estado, o governador Renan Filho (MDB) afirmou não ter decidido se será ou não candidato ao Senado em 2022. Segundo ele, as novas peças em sua equipe não têm relação com as próximas eleições. “Vou buscar o melhor caminho, seja para o MDB ou para mim mesmo. Se o melhor for que eu encerre minha jornada em Alagoas, então ok. Toda mudança em um governo leva em consideração também a densidade política”, comenta o governador. “Estamos fazendo isso [trocas nas secretarias] para, por um lado, prestigiar os gestores que têm se destacado pelo desempenho, pela quantidade de entregas e pela capacidade de se dedicar ao trabalho e, por outro lado, a gente traz pessoas novas para ampliar a relevância política do Governo e para manter viva a capacidade de realizações em todas as áreas”, completa. Mesmo que não seja candidato ano que vem, Renan Filho não o será por falta de leque de alianças. Na edição de terça-feira (4) da Tribuna, o cientista político Ranulfo Paranhos destacou que as trocas nas secretarias visam ampliar a base de apoio do governo com vista a 2022. SECRETÁRIOS EMPOSSADOS Rafael Brito sai da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur) para a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Para a Sedetur foi nomeado Marcius Beltrão (PDT), ex-prefeito de Penedo e irmão do prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão (PP). Fábio Guedes estava na Seduc e retorna à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Na Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) sai João Paulo Pacheco e entra Fernando Pereira. Na Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) sai Esvalda Amorim Bittencourt de Araújo e entra Kelmann Vieira (Podemos).

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