Política
Tucanos podem “rachar” a eleição em Arapiraca
Vereadores do PSDB no município estão com pensamento maior na reeleição e candidatura própria da legenda está indefinida

Órfãos desde o falecimento de sua principal liderança, o prefeito Rogério Teófilo (PSDB), ocorrido no início do mês de agosto, os oito vereadores tucanos de Arapiraca vivem o maior dilema eleitoral a 15 dias do prazo final para as convenções partidárias.
Com a posse de Fabiana Pessoa (Republicanos), que era vice de Teófilo e fazia oposição ferrenha à gestão tucana em Arapiraca, os oito vereadores do PSDB só pensam na sobrevivência política desde então. Ainda sem um nome para concorrer à sucessão municipal, os tucanos enxergam no horizonte próximo duas ou três pré-candidaturas muito fortes na disputa: o da própria Fabiana Pessoa e do vice-governador Luciano Barbosa ou do deputado estadual Ricardo Nezinho, ambos do MDB.
O diretório municipal do PSDB ainda não definiu se lança candidatura própria ou apoia a vereadora Gilvânia Barros (Solidariedade), que já anunciou sua pré-candidatura na eleição majoritária, em Arapiraca, ou os nomes do advogado Hector Martins (Cidadania) e do deputado estadual Tarcizo Freire (PP).
Por conta desse dilema, os vereadores Fabiano Leão, Sérgio do Sindicato, Graça Lisboa, Edvânio do Zé Baixinho, Moisés Machado, Aurélia Fernandes, Fábio Rogério e Pablo Fênix criaram um bloco independente e anunciaram que vão marchar juntos no apoio a uma pré-candidatura que viabilize a reeleição dos oito tucanos.
Analistas políticos locais, no entanto, avaliam que a adesão dos vereadores com mandato pode provocar um racha de grandes proporções no grupo político que decidir abrigá-los.
Caso a prefeita Fabiana Pessoa aceite a adesão dos vereadores tucanos à sua tentativa de reeleição, a gestora juntamente com o seu marido, o deputado federal Severino Pessoa (Republicanos), teriam de apagar muitos incêndios dentro do seu próprio grupo, para não deixar de lado antigos aliados, que agora entraram na disputa pelas 19 vagas na Câmara Municipal, no pleito marcado para o próximo dia 15 de novembro.
O mesmo impasse é vivenciado pelas outras legendas partidárias, que temem um racha interno com a adesão dos vereadores tucanos ao projeto de comandar a prefeitura do segundo maior colégio eleitoral de Alagoas.
Ainda de acordo com os analistas políticos, é muito remota a possibilidade de junção entre o MDB de Luciano Barbosa e Ricardo Nezinho com o grupo da prefeita Fabiana Pessoa. Também é remota a aliança do PP deputado estadual Tarcizo Freire com o Republicanos.
Por outro lado, o senador Rodrigo Cunha (PSDB) vivencia uma queda-de-braço, em Maceió, com a deputada federal tucana Tereza Nelma, na tentativa de apoio à pré-candidatura do deputado federal JHC ou nome próprio na disputa pela prefeitura da capital alagoana.
Cunha nem imagina compor com o grupo de Fabiana e Severino Pessoa, enquanto as pré-candidaturas dos advogados Hector Martins (Cidadania), Cláudio Canuto (Patriota), Jorge da Farmácia (Avante), Lindomar Ferreira (PSOL) seguem mantidas.
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