Política

FENAJ e mais de 400 entidades protocolam pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro

Esta é uma iniciativa diferente de outros pedidos de impeachment já realizados porque tem um peso político e social, uma vez que reúne um amplo campo unitário de organizações do movimento popular, social e da juventude, além dos principais partidos de opo

Por Assessoria 21/05/2020 11h04
FENAJ e mais de 400 entidades protocolam pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro
Reprodução - Foto: Assessoria
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), em aliança com mais de 400 entidades dos movimentos sindical, social, popular, das juventudes e partidos políticos, protocola nesta quinta-feira, dia 21 de maio, às 11 horas, pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Esta é uma iniciativa diferente de outros pedidos de impeachment já realizados porque tem um peso político e social, uma vez que reúne um amplo campo unitário de organizações do movimento popular, social e da juventude, além dos principais partidos de oposição no país. Entre as entidades populares que assinam o pedido estão: Frente Povo Sem Medo, Fórum Sindical, Popular e de Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas, UNE, UBES, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Andes – Sindicato Nacional, Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal – Condsef/CUT, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz – ASFOC Sindicato Nacional. Também são signatários os partidos PT, PSOL, PCdoB, PCB e UP. O pedido está baseado num conjunto de crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República, tais como apoio a manifestações reacionárias pedindo intervenção militar, as carretas da morte, declarações que põem em perigo a saúde da população, ameaças constantes às liberdades democráticas duramente conquistadas na luta contra a ditadura, interferência na Polícia Federal, entre outras. As articulações dos partidos de oposição e movimentos sociais e populares, do campo e da cidade, em torno do impeachment de Bolsonaro têm como objetivo barrar a política genocida e golpista do governo federal. Esta é a tarefa mais urgente da classe trabalhadora na atual conjuntura.