Política

Governador Renan Filho sanciona lei que libera venda de bebidas alcoólicas em estádios

Renan Filho disse que tomou decisão após diálogo com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e entidades da sociedade

Por Tribuna Hoje 29/05/2019 18h30
Governador Renan Filho sanciona lei que libera venda de bebidas alcoólicas em estádios
Reprodução - Foto: Assessoria
Na noite dessa terça-feira (28), em um anúncio que aconteceu durante uma live nas redes sociais, o governador de Alagoas, Renan Filho, informou que sancionou a lei que libera a venda de bebidas alcoólicas em estádios de Alagoas, mas deverá enviar um novo Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AL) determinando que, após 120 dias da liberação das bebidas, seja feito um estudo do impacto da medida. O governador divulgou no seu perfil do Twitter que tomou a decisão após um amplo diálogo com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e entidades da sociedade alagoana. "Depois de amplo diálogo com ALE, TJ, MPE/AL e entidades da sociedade civil, resolvi sancionar o Projeto de Lei que autoriza a venda de cervejas nos estádios. Exigi, entretanto, o envio de um novo Projeto de Lei que determina que, após 120 dias, uma profunda avaliação do impacto da medida seja realizada", escreveu o governador na rede social. Aprovação do projeto Foi no dia 16 de maio, uma quinta-feira, que os parlamentares da Assembleia Legislativa de Alagoas aprovaram o projeto da venda de bebidas alcoólicas nos estádios alagoanos. Após a votação, o deputado Davi Maia (DEM), relator da matéria, comemorou a aprovação e pediu para o governador sancionar o projeto o mais rápido possível. “Quem quiser, ordeiramente, beber sua bebida nos estádios, terá todo o direito. É mais uma liberdade que estamos dando para o consumidor tomar sua própria decisão. O torcedor comum, caso tenha exagerado no álcool, será repreendido pelas autoridades”, destacou. O autor do projeto, deputado Bruno Toledo, agradeceu aos colegas pela aprovação da matéria e destacou que o maior vencedor é o cidadão, que terá o seu direito de escolha preservado. “A maioria das pessoas que frequentam os estádios são pessoas de bem e têm o direito de escolher se querem beber ou não”, afirmou.