Política

Quem são os doadores das campanhas dos deputados estaduais e federais eleitos em Alagoas

A Tribuna Independente foi atrás das informações sobre quem são os donos do dinheiro

Por Tribuna Independente 11/02/2019 16h47
Quem são os doadores das campanhas dos deputados estaduais e federais eleitos em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
  Carlos Amaral Carlos Victor Costa Repórteres   Parentes, comissionados, servidores públicos, empresários e grandes investidores nacionais. Estes são alguns dos perfis dos doadores de campanha dos deputados – estaduais e federais – eleitos em Alagoas nas últimas eleições. Apesar de toda a transparência fornecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o simples olhar nos nomes e CPF’s no portal de divulgação de candidaturas pouco revela a origem dos recursos – legais – que sustentam as campanhas eleitorais. A Tribuna Independente foi atrás das informações sobre quem são os donos do dinheiro. Segundo a legislação eleitoral, apenas as doações de pessoas físicas são permitidas desde que dentro do limite de 10% da declaração de Imposto de Renda (IR) do ano anterior. Doações estimáveis em serviços ou bens estão fora desse teto, e em relação a esse tipo de doação, os eleitos de Alagoas não têm do que reclamar. São dezenas e dezenas de doadores de serviços e bens móveis e imóveis. Até mesmo profissionais com relativa remuneração constam como doadores de serviço de motorista, por exemplo. Outras características das doações aos parlamentares eleitos em Alagoas é a repetição de valores doados e uso de veículos para as campanhas. Alguns deles, tirando recursos oriundos de partidos políticos, só tiveram esse tipo de doação. Também há aqueles que só receberam serviços de bandeirinha e panfletagem. O MDB foi o partido que mais doou recursos a candidatos, independente, inclusive, de coligação. A candidatura de Renan Calheiros (MDB) ao Senado foi a que mais garantiu recursos aos eleitos. Contudo, o grosso desse tipo de relação foi a doação em material de campanha. As dobradinhas também foram presença constante na prestação de contas dos deputados junto ao TSE. A reportagem realizou pesquisa sobre os principais doadores dos eleitos e buscou saber dos parlamentares a eles ligados quais são suas relações e o que motivou a doação. A maioria respondeu destacando a aprovação de suas contas. Amigos, parentes e contas aprovadas, destacam federais Entre os federais, Arthur Lira (PP) possui doadores, a exemplo de Ileilda Ferreira dos Santos. Segundo a prestação de contas no TSE, ela doou serviço de motorista no valor de R$ 2 mil. Ela é ex-dirigente do PDT, cujas contas de sua passagem pela legenda foram reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e consta na lista de inelegíveis daquela Corte. O parlamentar respondeu, num primeiro momento, não “tomar conta” de quem trabalhou em sua campanha. Depois, Arthur Lira destaca que suas contas foram aprovadas. “As contas de campanha foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral, com esteio em parecer favorável da Procuradoria Regional Eleitoral. A correção e legalidade de todos os atos de arrecadação e despesas de campanha foram demonstradas e provadas pelo candidato, e subsequentemente atestadas pela Justiça e pelo Ministério Público”, diz. Já o emedebista Isnaldo Bulhões recebeu doação R$ 6 mil em dinheiro de Marcelo Melo Silva, dono de um posto de combustível que tem contrato com a Prefeitura de Pilar. O parlamentar recebeu doação de Maílson Soares Vanderlei, gestor de ata de tomada de preço da Prefeitura de Santana do Ipanema para prestação de serviços ligados à informática e possui contrato nessa mesma área com a Prefeitura de Pão de Açúcar, no valor de R$ 1.842,90; e de Gustavo Pontes de Miranda Oliveira no valor de R$ 6.819,90, médico ortopedista e que já foi candidato a prefeito de Santana do Ipanema, em 2012. Nos dois últimos casos, chama a atenção o fato de um ser ligado à Prefeitura de Santana do Ipanema, cujo pai do parlamentar comanda, e o de um médico e ex-candidato a prefeito ter trabalhado como motorista de campanha. Até o fechamento desta edição, Isnaldo Bulhões não respondeu à Tribuna. Já o deputado João Henrique Caldas (PSB), conhecido como JHC, recebeu doação de Mário Roberto Candia de Figueiredo, dono das empresas Agrimat Engenharia e Empreendimentos e a Consórcio Agrimex, sediadas no Mato Grosso, e que atuam na construção de rodovias e ferrovias. O empresário também está envolvido em processos no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) por dano ao erário. JHC conseguiu verbas de empresário envolvido em processos por dano ao erário; processo corre no TRF da 1ª Região Outra doação ao JHC que chama a atenção é a de Vanderlei Vieira. No caso, o uso de um veículo Fiat Mobi. Ele foi procurador da Rádio e TV Schappo Ltda. junto à Câmara dos Deputados, em 2001 (início do processo), para concessão de sinal de radiodifusão em cidades alagoanas. O trâmite se deu ao menos até 2010. A concessão é por 10 anos. Detalhe: entre os concorrentes está a Rádio e TV Caldas Ltda. Segundo a assessoria do parlamentar, Mário Roberto Candia de Figueiredo é pai de sua namorada. Já em relação a Vanderlei Vieira, a equipe de JHC ressalta que “A doação não é de bem, apenas é disponibilizado à campanha e, por isso, deve entrar na prestação de contas de campanha como ‘valor estimado’. Não há ‘concorrência’, pois o deputado JHC não participa do quadro societário das empresas citadas”. Única mulher da bancada alagoana na Câmara dos Deputados, Tereza Nelma (PSDB) recebeu doações de quatro médicas, sendo duas de outros estados: Luciane de Lima Moura – R$ 17 mil – e Cícera Fabrícia Simplício Gonçalves – R$ 10 mil –; Gabriela Silva Moreira de Siqueira, do Sírio-libanês, R$ 12 mil; e R$ 11.200 de Débora Gontijo de Freitas, de Minas Gerais, que, inclusive, é dona das empresas Adfacil Administradora de Bens Ltda. e da Clínica Médica Dfreitas; e R$ 5.200 de Tereza Maria Barreto do Amaral, presidente da Pestalozzi de Alagoas, entidade a qual a parlamentar há muito tempo tem ligação. À reportagem, Tereza Nelma destaca que doações de pessoas físicas são permitidas pela legislação eleitoral e que recebeu doações de outras pessoas, inclusive que ainda não conhece pessoalmente. “Pelas médicas tenho um enorme carinho, porque construímos uma relação de amizade através de minha filha, que também é médica e professora da Ufal. Parte delas frequentam minha casa desde a época de estudantes. São profissionais com consciência social. Várias têm destaque nacional. Mesmo uma delas sendo empresária, a doação foi realizada de forma particular e física, não jurídica e ilegal. E não há problema algum em serem profissionais de outros estados, uma vez que a legislação eleitoral não afere delimitações territoriais”, diz a tucana. Sobre a doação da presidente da Pestalozzi de Alagoas, Tereza Nelma ressalta a antiga relação com a instituição, superior a 35 anos. “Tereza Maria Barreto do Amaral é como uma irmã. Cultivamos uma amizade de mais de quarenta anos, que ultrapassa qualquer limite profissional. Somos duas terezas que compartilham dos mesmos ideais, na busca pelo bem. Além do mais, as doações realizadas por ela foram oriundas de receitas próprias e não da instituição, a qual preside com grande ética e dedicação. Minhas contas eleitorais foram aprovadas pelo TSE”, explica a deputada federal. Sérgio Toledo (PR) recebeu R$ 100 mil de Luiz Gustavo Leão Ribeiro para sua corrida à Câmara dos Deputados. Ele é titular do 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal. Sérgio Toledo declarou ter recebido R$ 100 mil de doador que reside em Brasília À Tribuna, o parlamentar apenas diz que Luiz Gustavo Leão Ribeiro é seu “amigo e colega”. Grandes investidores doaram para campanha de deputados estaduais Em relação aos 27 deputados estaduais eleitos em outubro, Davi Maia (DEM) teve os doadores mais chamativos. Um deles é Eduardo Silveira Mufarej, sócio da Tarpon Investimentos S.A., empresa dona de várias outras e vinculada a Kroton – maior empresa privada de ensino do planeta. Entre as empresas controladas pelo investidor – que doou R$ 25 mil – estão a BRF Foods, Somos Educação (Kroton), Rhodia Poliamida e Especialidades S.A, GP Investiments, BTG Pactual, Banco Pine, Aliansce (Parque Shopping). Davi Maia, eleito para o seu primeiro mandato, chama atenção pelas doações de Eduardo Mufarej, do RenovaBR À Tribuna, o jovem parlamentar diz que Eduardo Mufarej é o idealizador do RenovaBR, uma ONG cujo objetivo é formar atores políticos. Também participa da entidade o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck. “Ele [Eduardo Mufarej] acredita em uma nova forma de fazer política e acredita que eu faço parte desse momento. Através do Renova, tive a chance de conversar com grandes empresários, como Paulo Pinheiro, que conheceu meu projeto e acreditou nele”, afirma Davi Maia. Paulo Pinheiro de Senna Nogueira Batista, dono da Dental Cremer Produtos Odontológicos, que já pertenceu à Tarpon, de Eduardo Mujaref. Ele também é ligado à AGV Holding e doou R$ 15 mil a Davi Maia. Outro doador é João Gonçalves de Medeiros Filho. Ex-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) da Paraíba e conselheiro da Autarquia, além de diretor da Cooperativa de Crédito Sicredi João Pessoa. O parlamentar também recebeu R$ 60 mil de Fábio Henrique Cavalcante Gomes. Advogado, ele já foi desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas. Segundo Davi Maia, ambos são seus tios. Já o deputado estadual Cabo Bebeto (PSL) recebeu doação de R$ 1.000 de Josinaldo dos Santos Silva, nomeado para a Assembleia Legislativa Estadual (ALE) ainda em dezembro de 2018. Outro doador foi Alexsandro Geraldo dos Santos, também R$ 1.000, representante legal da Irmãos Santos Vestuário Ltda., ré em ação por sonegação de R$ 308.750,52 de ICMS. “Com relação à nomeação de Josinaldo, por certo é decorrente de seus próprios méritos. Reafirmo, mantenho com Josinaldo e Alexsandro relação estritamente de parentesco, não me envolvendo com seus negócios empresariais”, diz Cabo Bebeto. Bruno Toledo (PROS) recebeu R$ 1.500 em doação de serviços de assessoria da propaganda de Ricardo dos Reis Cleto Freire, citado em denúncia de servidores fantasmas na ALE em 2015, na qual receberia R$ 16.080. Contudo, em fevereiro de 2017 ele voltou a ser nomeado na ALE. Bruno Toledo contou com doação de servidor que já foi considerado “fantasma” na Assembleia Legislativa “Ricardo trabalha comigo em meu gabinete. Ele nunca foi fantasma e está a disposição para o que for necessário lá na Assembleia. Ele não recebe e nunca recebeu esse valor enquanto trabalha comigo”, pontua Bruno Toledo. “Quanto à doação, não foi em dinheiro e sim valores estimados. É uma regra na prestação de contas. Todos que contribuem, mesmo que de forma espontânea, precisam constar na prestação de contas e estimado o valor do trabalho. Inclusive, não tem apenas ele na prestação de contas que trabalha no gabinete. Mas todos foram determinados os horários que contribuíram na campanha, sempre em horários que não conflitaram com seus horários de trabalho”, completa o parlamentar. Em relação à denúncia de que Ricardo dos Reis Cleto Freire ser servidor fantasma da ALE, Bruno Toledo nega tal condição e aponta a presença do nome de seu assessor nessa assunto como fruto de um “ato midiático praticado pela curta presidência [da ALE] do senhor Antonio Albuquerque [PTB] não configura acusação alguma. Ele exonerou um grupo de servidores e de forma irresponsável os apontou como se fossem fantasmas. Na época, fui a público repudiar essa declaração feita por ele. Lembro que ele foi presidente durante menos de um mês”. Já o deputado Yvan Beltrão (PSD) recebeu doação, através do MDB, de Carlos Francisco Ribeiro Jereissati no valor de R$ 30 mil, através de transferência do Diretório Estadual do MDB. Jereissati é dono da La Fonte Participações, que controla o Shopping Iguatemi, o Grande Moinho Cearense e acionista majoritário da Oi. Além de irmão do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). “Recebi a doação do MDB. Tem nem o que responder, eu recebi doação foi do MDB, então minha única ligação é com o MDB. Agora de quem o MDB recebeu as doações deles tem que perguntar a eles”, comenta Yvan Beltrão. Outro doador de sua campanha foi de Antônio José Beltrão de Azevedo, no valor de R$ 50 mil. Ele dono de sete empresas. Dessas, três são postos de gasolina em Maceió – Posto Gama, Auto Posto Farol e Posto Pirâmide; as duas primeiras na Fernandes Lima, a outra na Ponta Verde –; uma imobiliária (Td Imobiliaria Ltda); Raja Logistica Ltda; e Cooperativa Dos Plantadores De Cana-de-Açúcar da Região Sul de Alagoas. O empresário é primo de Yvan Beltrão. Marcelo Beltrão (MDB) recebeu R$ 15 mil de Carlos Eduardo Góes Martins Araújo, dono de duas empresas de fisioterapia – Clínica de Fisioterapia de Penedo Ltda. e Fisioplan Clínica de Fisioterapia Ltda –, a última obteve contrato com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em junho de 2018. “Carlos Eduardo Góes Martins Araújo foi um dos doadores da nossa campanha e é amigo da minha família. Todas as doações da nossa campanha e prestação de contas já foram declaradas e deferidas pela Justiça Eleitoral, conforme determina a legislação vigente”, diz Marcelo Beltrão. Já Flávia Cavalcante (PRTB) recebeu R$ 6 mil de Edson Ferreira Lima, dono das empresas de construção Decol-Drenagens e Construções Ltda. e Eficaz Construções e Empreendimentos Ltda. Em novembro de 2017, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) formulou denúncia por obras contratadas e não executadas da Eficaz e a Prefeitura de São Luís do Quitunde. Outro doador à deputada foi Nairo Henrique Monte Freitas, chefe de gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Maceió em 2015 e ex-procurador do Município de São Luís do Quitunde, inclusive com contas de convênios com a União rejeitas pelo TCU em 2011. À Tribuna, Flávia Cavalcante afirma que “tudo isso é público e declarado. Inclusive tive minhas contas aprovadas. Eu também não tenho nenhum conhecimento que eles tenham sido condenados ou que estejam impedidos de fazer doações”. Ricardo Nezinho (MDB) recebeu R$ 38.200 de José Humberto Mauricio de Lira, que já foi vice-presidente nacional de crédito da Caixa, em 2007; liquidante do Produban; e atualmente está no Ministério do Trabalho. À reportagem, o parlamentar diz se tratar de seu cunhado. A deputada Cibele Moura (PSDB) recebeu R$ 30 mil de Rafael Tenório (PODE), por meio da candidatura de Renan Calheiros, de uma chapa oposta a da parlamentar. Ela apenas ressalta que sua contas foram aprovadas pelo TRE. “O recebimento de doações e nossa prestação de contas foram feitos rigorosamente dentro dos critérios estabelecidos na lei e submetidos à análise do TRE, que aprovou sem nenhuma ressalva. Todos os doadores estão em lista pública e as contas já foram exaustivamente analisadas e, em seguida, aprovadas”, diz Cibele Moura. Os deputados Inácio Loiola (PDT) e Galba Novaes (MDB) não responderam à Tribuna. O pedetista recebeu doação George César Marques Lisboa e César Marques Conceição, sócios da Norton Engenharia Ltda.; George também é dono da STG Engenharia Ltda. e da Companhia do Churrasco. Ambos no valor de R$ 1.000. Aliás, a maioria das doações recebidas por Inácio Loiola foi de R$ 1.000. Já Galba Novaes recebeu, em valor estimável, R$ 10 mil de Wellington Calheiros Mendonça. No caso, um caminhão trio. Em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2014 consta o seguinte texto: “Parte do apartamento 101, do Residencial San Diego, no bairro de Jatiúca, em Maceió/AL, adquirido como Sr. Wellington Calheiros Mendonça”; na prestação de contas deste ano, consta como despesa o mesmo valor da doação para o mesmo bem ao mesmo Wellington Calheiros Mendonça. Cientista político cita que a política tem relação com interesses de mercado Com a recente mudança da legislação, que proibiu a doação de empresas a candidatos e partidos, o volume de recursos utilizados nas campanhas eleitorais reduziu consideravelmente, mas ainda assim a presença de pessoas ligadas a setores econômicos seguem doando para candidatos. Para o cientista político Ranulfo Paranhos, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o vínculo entre políticos e financiadores é a mesma que uma relação de mercado. “Só vai mudar esse comportamento de doação e interesses com a política no Brasil, se você mudar essas necessidades, essa demanda e oferta. É uma lei de mercado muito clara. A política funciona como mercado. O que quero dizer com isso? Políticos continuam querendo dinheiro de empresários e empresários continuam querendo controlar políticos. Como a gente não quebrou essa cadeia de interesse, isso vai seguir funcionando. Em menor grau? Sim. Vai ter caixa 2? Vai. A gente mais tarde vai descobrir isso. O problema é que está muito recente [nova regra] e a fiscalização aumentou, mas a cadeia de mercado não foi quebrada”, afirma Ranulfo Paranhos. O cientista político aponta dois tipos de comportamento dos políticos diante de seus doadores: o proativo e o de não atuação. Segundo ele, às vezes o financiador quer que o parlamentar elabore leis que o favoreça; às vezes que não faça lei alguma para não atrapalhar seus interesses. “Por exemplo, doações de empresas de armas, como a Taurus. Ela doava e esperava legislação. Esse é um caminho. Você doa para que o indivíduo defenda sua agenda. Esse é um comportamento proativo, você financia e espera retorno. O outro é o de não legislar, não fazer lei contrária a minha agenda”, explica. “Essa relação sempre existiu no Brasil, como começou na década de 1970 nos EUA: os parlamentares se comportam de acordo com os interesses dos financiadores de campanha. Tem estudos sobre lobby e isso não é falácia. Porém, depois de um tempo isso ficou mais difícil, porque é uma relação muito complexa. E nos estados, saber quem financia é difícil”, completa Ranulfo Paranhos. AUTODOAÇÃO Na pesquisa feita pela Tribuna ficou detectado a presença de dezenas de cargos comissionados entre os doadores, seja em bens e serviços – valores estimáveis –, seja em dinheiro. Para o cientista político, trata-se de autodoação. Ranulfo Paranhos vê relação de mercado entre políticos e empresários “Na prática isso funciona da seguinte forma: o próprio parlamentar pega o dinheiro e diz ao comissionado depositar em sua conta de campanha com o CPF dele. É autodoação. Você pega seu funcionário e diz para ele ir ao banco e depositar X na sua conta de campanha. É uma forma de burlar”, afirma. CANDIDATURAS OPOSITORAS Comitês ou partidos sempre doaram recursos a candidatos, especialmente se estes foram da mesma coligação. Contudo, disponibilizar recursos a nome de chapas concorrentes tem ocorrido com certa frequência. Em Alagoas, não foi diferente. Em relação a doações entre candidatura, Ranulfo Paranhos destaca ser lugar comum nas campanhas brasileiras. “Os partidos pegam as verbas do Fundo Partidário e doam aos principais candidatos. Tanto é que há briga para controlar os partidos. Os caciques sempre levam mais. Isso não mudou agora e não sei se tem algum partido que divida esse recurso igualmente”. Já sobre doar a coligações adversárias, o cientista político ressalta não ser ilegal. “Isso revela, na verdade, um tipo de aliança que, por exemplo, se faz em regiões diferentes. Se se financia alguém de uma coligação da oposição, porque deve ter alguma aliança local. O que é estranho do ponto de vista partidário, mas não é ilegal”, comenta. “As relações políticas se dão para além das coligações. Na verdade, o que os candidatos têm uma racionalidade grande em cima [campanha majoritária] que é ‘como a gente vai montar a coligação macro?’, mas tem os casos particulares. E nesses, os caras dizem: ‘não, mais aqui eu não vou pedir voto para governador e meu candidato aliado a estadual pertence à outra coligação’. Isso é feito no varejo. No atacado é a outra forma, macro, que leva em conta tempo de televisão e palanque. No varejo, a relação é destoante”, completa Ranulfo. TRE julga contas três dias antes da DIPLOMAÇÂO A reportagem da Tribuna consultou ainda a Assessoria de Contas e Apoio à Gestão (Acage) do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE) para saber como órgão faz a checagem das doações, se é apenas verificando os registros de entrada e saída dos recursos. Como também entrevistou o advogado eleitoral Marcelo Brabo Magalhães, que explicou como se aplica a permissão das doações. De acordo com a assessora-chefe de Contas do TRE, Raquel Paixão, inicialmente a Acage verifica se foi entregue toda a documentação exigida pela legislação e logo após confere a legalidade das doações recebidas de pessoas físicas e dos Fundos Públicos (Partidário e Especial de Financiamento de Campanha), bem como das doações estimáveis em dinheiro. “Verificamos se todas as doações em recursos financeiros transitaram por conta bancária, e se estão identificadas, nos termos da Lei nº 9.504/97 e Resolução TSE nº 23.553/2017. Com relação às despesas [aplicações dos recursos recebidos] verificamos os documentos comprobatórios, se foi respeitado o limite de gasto fixado para a candidatura; os limites de gastos com alimentação de pessoal; limite de gastos com aluguel de veículos; se consta no extrato bancário o CPF ou CNPJ do fornecedor; quantidade de pessoas contratada para militância e etc.”. Raquel Paixão explica também que o órgão vinculado ao TRE, três dias antes da data fixada para diplomação, analisa e julga as contas dos eleitos e dos dois primeiros suplentes de cada coligação para deputados federal e estadual. Já as demais contas (candidatos e partidos) são analisadas e devem ser julgadas até 29 de novembro. ADVOGADO Questionado se legendas e candidaturas podem doar a candidatos de coligações adversárias, Marcelo Brabo explica que as doações dos partidos políticos devem observar o disposto nas Resoluções 23.546 e 23.553 do TSE, que são destinadas aos órgãos partidários próprios e aos seus candidatos-filiados. Advogado Marcelo Brabo lembra que o TSE demora em editar Resoluções “A jurisprudência vem fazendo alguns temperamentos, permitindo que haja doação para candidatos de outras agremiações, desde que estejam estes em partidos coligados com o seu partido. A mesma regra deve ocorrer com relação aos candidatos, havendo, no entanto, alguns abrandamentos da jurisprudência, reconhecendo que, havendo estas, há de se observar se tais recursos foram utilizados para fomentar ambas as candidaturas. Existem, de igual modo, alguns julgados que aprovaram, com ressalva, as contas, mas mandando recolher o valor doação para o Tesouro Nacional”, ressalta o advogado. COMISSIONADOS A reportagem questionou o advogado também se a doação de comissionados, por exemplo, da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) é considerada legal, haja vista que esses servidores estejam lotados no gabinete desses parlamentares. Segundo Marcelo Brabo, não deveria haver impedimentos ou vedações, pois não se pode supor ou presumir que se trata de “acordo” entre o exercente de mandato e o servidor. “A vedação existente é apenas quanto ao limite de 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior. No entanto, os órgãos de contas vêm sempre se manifestando contra tais doações, já existindo algumas decisões judiciais acolhendo este entendimento”, pondera o advogado. Ele ressalta ainda que a Justiça Eleitoral vem se empenhando para apresentar, em tempo real, e com a maior clareza possível, tais informações sobre as doações e transparência. “No entanto, nem sempre existe tempo hábil e ferramentas que propiciem uma melhor comunicação, pois, por vezes, o TSE demora um pouco para editar as resoluções, a tudo somado algumas novidades, como foi o caso do fundo eleitoral. Em breve, certamente, tudo ocorrerá em tempo real e de modo a evitar qualquer dúvida”, diz Marcelo Brabo. Quem são todos os doadores dos deputados eleitos em Alagoas, segundo a Justiça Eleitoral Federais Arthur Lira (PP) Diretório Nacional do PP – R$ 1.677.758,00; Candidatura de Dudu Hollanda – R$ 12 mil – adesivos casados; Doação própria – R$ 10.400 – veículo – Pajero; Candidatura Benedito de Lira – R$ 10 mil – santinhos casados; Otávio Lima Leite Neto – R$ 8.752,00 – serviço de motorista e veículo – Hilux; José Alberto de Carvalho Marques Filho – R$ 3.732,00 – serviço de motorista e veículo (Punto); Paulo Roberto Borba Leite – R$ 2 mil – serviço de motorista; Juliana Botelho Silva de Verçosa; é enfermeira – R$ 2 mil – serviço de motorista; Josinaldo Oliveira de Farias – R$ 2 mil – serviço de motorista; José Carlos da Silva – R$ 2 mil – serviço de motorista; Ileilda Ferreira dos Santos – R$ 2 mil – serviço de motorista; consta na lista de inelegíveis do TCU por rejeição de contas do PDT, à época presidido por Geraldo Sampaio. Djair Marcelino da Silva – R$ 2 mil – serviço de motorista; Maria de Lourdes dos Santos Holanda – R$ 1.889,00 – veículo – Saveiro; Maria Lia Bahia Loureiro – R$ 1.751,00 – veículo – Pálio; Maria das Graças Lessa Marcelino – R$ 1.562,00 – veículo – Uno; nomeada na Sedet/Maceió para o cargo em comissão em janeiro de 2017. Candidatura de Jó Pereira – R$ 1.380,00 – material de campanha; Candidatura Marcos Hollanda – R$ 422,91 – material de campanha; Candidatura de Randerson Tenório de Lira – R$ 146,25 – material de campanha. Isnaldo Bulhões (MDB) Candidatura de Renan Calheiros – R$ 600 mil; Doação Própria – R$ 225.653,88; Christiane Bulhões Barros Melo Silva – R$ 30 mil; vice-prefeita de Santana do Ipanema e irmã de Isnaldo; Maria Irene Alves Monteiro – R$ 15 mil; Renilde Silva Bulhões Barros – R$ 12 mil; mãe de Isnaldo e suplente do senador Fernando Collor (PROS); Gustavo Pontes de Miranda Oliveira – R$ R$ 6.819,90 – serviço de motorista e veículo – Hilux. É médico e já foi candidato a prefeito de Santana do Ipanema, em 2012. Marcelo Melo Silva – R$ 6 mil; dono do posto de combustível que fornece à Câmara Municipal de Pilar; José Adriano Pereira Lima – R$ 4.200 – serviço de motorista e veículo – Marcopolo/Volarares; Claudemir dos Santos Mota Junior – R$ 3.653,88 – serviço de motorista e veículo – Toyota/Corolla. Ex-servidor da ALE. Nomeado em abril de 2014 e exonerado em setembro de 2018. Renato Holanda Guimarães – R$ 2.561,10 – serviço de motorista e veículo – Tucson; Assessor de Isnaldo na ALE; Tatiana Bastos Lima Nobre – R$ 1.842,90 – serviço de motorista e veículo – HB20; Mailson Soares Vanderlei – R$ 1.842,90 – serviço de motorista e veículo – GOL. Tem contrato com a Prefeitura de Pão de Açúcar para fornecimento de serviços de software, firmado em 2017, cujo valor anual é de R$ 62.400; também é gestor de ata de tomada de preço da Prefeitura de Santana do Ipanema para prestação de serviços ligados à informática; Daniella Nara Vieira Barros – R$ 1.842,90 – serviço de motorista e veículo – HBV20X. Comissionada da Seplag; Maria Zenaide dos Santos Alécio – R$ 1.242,90 – veículo – Pálio; Sandra Serafim Silva Queiroz – R$ 1.050,00 – serviço de motorista e veículo – Honda – POP 10; Isralley Gomes de Amorim Santos – R$ 600 – serviço de motorista; Hevson dos Santos Alécio – R$ 600 – serviço de motorista; Cleudson Aquino Nobre – R$ 600 – serviço de motorista; Carlos Roberto dos Santos – R$ 600 – serviço de motorista; Edson Silva Vasconcelos – R$ 450 – veículo – Honda CG; Candidatura de Marcos Hollanda – R$ 239,58 – material de campanha. JHC (PSB) Diretório Nacional do PSB – R$ 1.300.000; JHC – R$ 36.600,00 – veículo (mini trio); Mário Roberto Candia de Figueiredo – R$ 30 mil. Dono de duas empresas de construção de rodovias e ferrovias, Agrimat Engenharia e Empreendimentos e a Consórcio Agrimex, sediadas no Mato Grosso; também envolvido em processos no TRF1 por dano ao erário; João Antônio Holanda Caldas – R$ 18 mil – veículo – SW4; irmão de JHC Diretório Estadual do PSB – R$ 8 mil – espaço para comitê; Vanderlei Vieira – R$ 2.800,00 –veículo – Fiat Mobi. Procurador junto à Câmara dos Deputados da Rádio e TV Schappo Ltda., sediada em Minas Gerais, desde 2001, quando iniciou processo. Empresa foi autorizada a explorar radiodifusão sonora em cidades alagoanas – ano 2010 – por dez anos. Entre os concorrentes está a Rádio e TV Caldas Ltda. Marx Beltrão (PSD) Direção Estadual PSD – R$ 1.049.800,00; Candidatura Marcelo Beltrão – 2.712,50 – material de campanha; Thacianny da Rocha Ferro – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Foi comissionada da ALE, exonerada em 2016 e está envolvida na Taturana. Segundo, decisão judicial, ela retirou cheques em favor de Cícero Amélio. Filha do ex- deputado Cícero Ferro Roswellington da Silva Tavares – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Ligado à Saúde de Feliz Deserto. Assinou termo de compromisso com a Sesau em 2015 para ações de vigilância em saúde; Michelle Christine Pimentel Beltrão Coelho da Paz – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Comissionada da Semarh; Marcelo Marques Luz Lima – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; Leonardo Perrotti Santos Guastaferro – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Foi comissionado no Detran, exonerado em fevereiro de 2017; Kleriston Lincoln Palmeira Silva – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; José Aldo Pereira do Nascimento – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Foi candidato a prefeito de Feliz Deserto, em 2012, pelo PSD; João Victor Loureiro Pessoa Catunda – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Sócio na Pessoa & Barros Comércio de Confecções Ltda. e na AK&J Comércio Varejista de Semi Joias Ltda.; dono da Uaçaí em Alagoas. Já foi candidato pelo PSD; João Emanuel Barros Lessa Neto – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Secretário de infraestrutura de Palmeira dos Índios e sócio da J.K. Construções e Terraplanagem Ltda. Jeferson Bruno Ribeiro de Morais – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; Henrique Lima Novaes – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Comissionado da Semarh; Guttemberg Costa Breda – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; Francisco Luiz Beltrão de Azevedo Cavalcanti – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Ex-vice de Gestão operacional da Casal, exonerado em janeiro de 2019; Fábio de Queiroz – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Em 2014, foi nomeado como assessor na ALE; Elayne Cavalcante dos Santos Balbino – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Foi presidente de mesa de sessão eleitoral, em Maceió nas eleições de 2018; Edson Willams Bulhões Lima – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; Diego Arthur de Omena Lima – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem; Carlos Roberto dos Santos Dias – R$ 1.000 – serviço voluntário de panfletagem. Foi diretor-presidente da Emater e é comissionado na Casal; Candidatura Dudu Hollanda – R$ 980 – adesivos; Candidatura Fátima Canuto – R$ 487,60 – material de campanha; Candidatura Renan Filho – R$ 346,01 – material de campanha; Candidatura Marcos Hollanda – R$ 295,83 – material de campanha. Nivaldo Albuquerque (PTB) Diretório Nacional do PTB – R$ 1.150.000,00; Diretório Estadual do MDB – R$ 100.000,00; Cristiano Souza da Silva – R$ 1.600 – serviço de motorista e veículo (Fiesta sedan); Mayra Pereira de Melo – R$ 1.000 – veículo (FOX); Maria Salete Alves Oliveira – R$ 1.000 – veículo (Cobalt); Maria das Graças Balbino Silva - R$ 1.000 – veículo (Novo Gol); Liliane Conceição Silva - R$ 1.000 – veículo (Chevrolet); Heitor Ribeiro Silva Araújo– R$ 1.000 – veículo (Voyage); Antônia Barbosa Silva Martins – R$ 1.000 – veículo (Novo Gol); Zenildo Santos Amorim – R$ 600 – bandeirinha; Sônia Vieira Farias – R$ 600 – bandeirinha; Consta ainda como doação de serviço de bandeirinha, a R$ 600, mais 38 nomes. Candidatura Galba Novaes – R$ 310 – material de campanha; Candidatura Marcos Holanda – R$ 112,50 – material de campanha. Paulão (PT) Diretório Nacional do PT – R$ 900 mil; Diretório Estadual do MDB – R$ 100 mil; Valdice Lucas do Carmo Guedes – R$ 2 mil – veículo (Onix). Ligada ao STTR de Dois Riachos; Paulo Fernando Machado dos Santos – R$ 2 mil – veículo (Pálio Attract). Filho do deputado; Nadine Louise Nicolau da Cruz – R$ 2 mil – veículo (Clio); Marisete Maria Porto – R$ 2 mil – veículo (Celta); Lucinio Luiz da Silva Mouran – R$ 2 mil – veículo (Nissan March). Técnico da Êxodo Consultoria / assistência técnica assentamentos; Kelma de Belém Argolo – R$ 2 mil – veículo (Clio); Jaelson Farias Biana – R$ 2 mil – veículo (Pálio). Dono da J. M. Serviços de Reboque Ltda (Águia Guinchos); Iracema Machado dos Santos – R$ 2 mil – veículo (Fiesta); Evandro Vieira dos Santos – R$ 2 mil – veículo (Citroen C3); Elizalvo Siqueira de Menezes Neto – R$ 2 mil – veículo (Novo FOX); Cláudio Gomes de Albuquerque – R$ 2 mil – veículo (Ecosport); Bonete Bonfim de Gusmão Soares – R$ 2 mil – veículo (UNO); Antônio Jorge de Oliveira – R$ 2 mil – veículo (Siena); Andreivy de Oliveira – R$ 2 mil – veículo (Logan); Anderson de Oliveira – R$ 2 mil – veículo (Peugeot 207HB) Sérgio Toledo (PR) Diretório Nacional PR – R$ 1.255.557,26; Luiz Gustavo Leão Ribeiro – R$ 100 mil. Titular do 1º Ofício de registro de Imóveis do Distrito Federal; Doação a si próprio – R$ 21.200 – veículo (Pajero full); Maurício Cavalcante Bugarim – veículo (Pajero full). Foi nomeado assessor da ALE em 2017; João Paulo Brandão do Amaral – veículo (Pajero full). Ex-secretário de Gestão interna da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, exonerado em 2017; Marcus Vinicius Costa Cansanção – R$ 16 mil – veículo – (mini trio). Comissionado na Seplag, nomeado em 2015; Carlos Alberto Moreira de Mendonça Canuto – R$ 5.170,00 – veículo – (Citroen C3). Ex-prefeito de Pilar e ex-deputado federal; José Greison Carvalho Melo – R$ 3.710,00 – serviço de motorista; Emílio de Oliveira Santos – R$ 3.710,00 – serviço de motorista. Foi nomeado na ALE em 2014; Arcesilau Pimentel dos Santos – R$ 3.710,00 – serviço de motorista. Foi nomeado na ALE em 2015; Candidatura Fátima Canuto – R$ 3.195,00 – material de campanha; Candidatura Marcelo Beltrão – R$ 2.712,50 – material de campanha; Candidatura Jó Pereira – R$ 400 – material de campanha; Candidatura Galba Novaes – R$ 310 – material de campanha; Candidatura de Marcos Hollanda – R$ 147,92 – material de campanha. Severino Pessôa (PRB) Diretório Nacional PRB – R$ 842.225,39; Doação a si próprio – R$ 10.605,07 – veículo (Hilux); Fabiana Cavalcante Pessoa – R$ 3.865,46 – veículo (CHEV/SPIN). Esposa do deputado e vice-prefeita de Arapiraca; Candidatura de Bruno Albuquerque – R$ 960 – material de campanha. Tereza Nelma (PSDB) Diretório Nacional PSDB – R$ 652.250,00; Cláudio da Costa Oliveira Filho – R$ 19.700; Luciane de Lima Moura – R$ 17 mil. Médica da Uncisal; Yara Janaina Porto Ribeiro – R$ 16.400; João Carlos Vianna Baptista – R$ 15 mil; Diretório Estadual do PSDB – R$ 14.617,00; Gabriela Silva Moreira de Siqueira – R$ 12 mil. Médica do Sírio-libanês; Débora Gontijo de Freitas – R$ 11.200. Médica em MG; dona das empresas Adfacil Administradora de Bens Ltda. e da Clínica Médica Dfreitas, ambas sediadas em MG; Marcos José Soares Lessa – R$ 10 mil; Cícera Fabrícia Simplício Gonçalves – R$ 10 mil. Médica radiologista; Gilmar Antônio Soares Lessa– R$ 9 mil; José Francisco Soares Lessa – R$ 6 mil; Tereza Maria Barreto do Amaral – R$ 5.200. Presidente da Associação Pestalozzi de Alagoas; Jair Viana Soares – R$ 5 mil. Doação a si própria – R$ 4.340 – veículo (fusca) e espaço para comitê; Renato Viana Soares – R$ 3.600 – veículo (Citroen). Esposo da deputada; Rodrigo Lopes da Cunha – R$ 2.500; Cosmo Rogério da Silva Porto – R$ 2 mil – veículo (Kombi). Irmão da deputada; Maria Helena Rosa Buarque de Gusmão Gama – R$ 900 – uso gratuito de imóvel; Consta ainda mais de 58 doadores de veículos – de R$ 450 a R$ 50. Estaduais Ângela Garrote (PP) Diretório Nacional PP – R$ 550.530; Doação a si mesma – R$ 15.997,36; Antônio Garrote da Silva Filho – R$ 4 mil – imóvel em Palmeira dos Índios. Filho da deputada e chegou a ser condenado pelo assassinato de Diego Florêncio, mas o TJ anulou júri. É vereador em Palmeira dos Índios; Candidatura Arthur Lira – R$ 750 – material de campanha. Antonio Albuquerque (PTB) Diretório Estadual PTB – R$ 380 mil; Candidatura de Nilvado Albuquerque – R$ 45.937,55; Adenilton Teixeira – R$ 1.600 – motorista e veículo; Josefa Gonzaga Silva – R$ 1 mil – veículo (GOL); Thiely Barbosa Silva – R$ 600 – bandeirinha; Mais 16 bandeirinhas a R$ 600. Breno Albuquerque (PRTB) Candidatura Isnaldo Bulhões – R$ 100 mil; Diretório Estadual MDB – R$ 70 mil; Diretório Estadual PRTB – R$ 44.105,26; Carlos Alberto Schinke de Albuquerque Melo – R$ 23.100 – motorista e veículo (Nissan Frontier). Primo do deputado e réu confesso do assassinato do estudante Carlos Evandro Alves Dias, 28, em março de 2007. Acusado de lesão corporal grave e de tentar matar Jane Keylla Vilar Alcântara e Sarlynton Harysson Barbosa da Silva, respectivamente. O caso ocorreu no município de Santana do Ipanema, no dia 19 de julho de 2009, durante as comemorações alusivas à Festa da Juventude; Raimundo Deosdete Soares de Lima – R$ 15 mil – jingle campanha; Edclea Fabiana de Albuquerque Barros – R$ 13.200 – imóvel em Arapiraca; Renato Antônio Lima da Purificação – R$ 10 mil. Foi secretário de Gestão de Branquinha; Laís Melo Pita de Almeida – R$ 10 mil – assessoria de comunicação; Danillo Karlo Freire Santos – R$ 10 mil – produção de vídeo; Vanderson Yago do Nascimento Freire – R$ 6 mil – serviço fotográfico; Miguel Joaquim dos Santos Neto – R$ 5.280 – veículo (D20). Ex-prefeito de Campo Grande; Edivan Francisco dos Santos – R$ 3.600 – veículo (Kombi); Luciano de Farias Costa – R$ 3.300 – motorista e veículo (Punto); Martiniano Alves Queiroz Neto – R$ 1.500 – motorista; Eraldo Barbosa dos Santos – R$ 1.500 – motorista; Candidatura Renan Filho – R$ 346,02 – material de campanha. Bruno Toledo (Pros) Candidatura Severino Pessoa (PRB) – R$ 108.635,00; Doação a si próprio – R$ 97.883,29 Wanderson dos Santos – R$ 15.840,00 mil – dois veículos (Kombi e F4000); Fabiano Perrelli Teixeira Cavalcante – R$ 11.760,00 – Coordenação geral da propaganda e dois veículos (Citroen C4 e uma Kombi). Foi nomeado na ALE em 2017; Thiago de Albuquerque Barbosa – R$ 10 mil – outros recursos. É oficial de Justiça; Vania Marcia Lima Oliveira – R$ 7.200,00 – veículo (Ford Ranger) Christiano Costa Souza – R$ 7.200,00 – veículo (Amarok) Ronald Gonçalves Queiroz Peixoto – R$ 5. 800,29 – Imóvel para Comitê. Foi nomeado na ALE em 2017. É dono da R.G. Queiroz Peixoto ME; Candidatura Sérgio Toledo – R$ 2.240, 00 – Material de campanha; Camila Maria Santos Ribeiro Dias – R$ 1.600,00 – serviços de secretária no Comitê. Nomeada na Semec/ Maceió em 2017, designada para a Semtabes/ Maceió em junho de 2018; Ricardo dos Reis Cleto Freire – R$ 1.500, 00 – Serviços de assessoria de propaganda. Nomeado na ALE e citado na denuncia de servidores fantasmas da Assembleia em 2015; Candidatura Arthur Lira –R$ 750,00 – material de campanha. Cabo Bebeto (PSL) Ascânio Casado de Araújo Lima Neto – R$ 2.100 – veículo (Nissan). Doação a si próprio – R$ 1.400; Romildo da Costa Ribeiro – R$ 1.060,00. Tiago Pereira dos Santos – R$ 1 mil; Josinaldo dos Santos Silva – R$ 1 mil. Comissionado da ALE, nomeado em dezembro de 2018; Andreia Geraldo dos Santos – R$ 1 mil; Alexsandro Geraldo dos Santos – R$ 1 mil. Representante legal da Irmãos Santos Vestuário Ltda., ré em ação por sonegação de ICMS de R$ 308.750,52 Ricardo Henrique Bastos de Oliveira – R$ 500; Flávio Antônio Moreno da Silva – R$ 500; Antônio Rafael Alves Teixeira – R$ 500; Márcio de Almeida Arruda – R$ 450. Cibele Moura (PSDB) Diretório Nacional do PR – R$ 400 mil; Rafael Tenório via candidatura de Renan Calheiros – R$ 30 mil; Diretório Nacional PSDB – R$ 25 mil; Carlos Abrahão Gomes de Moura – R$ 13.700 – veraneio para publicidade e veículo (Ranger). Pai da deputada e ex-prefeito de Paripueira. Doação para si própria – R$ 13.536,01; Jurandir Gomes Neto – R$ 7.950 – imóvel para comitê; Candidatura Sérgio Toledo – R$ 2.800 – material de campanha; Candidatura de José Eduardo Accioly Canuto – R$ 850 – material de campanha. David Davino Filho (PP) Diretório Nacional do PP – R$ 100 mil; Candidatura de Pedro Vilela – R$ 60 mil; Doação a si prórpio – R$ 58.798,99 – dinheiro e veículo (Ducato, R$ 5.100); David Cabral Davino – R$ 22.300 – dinheiro e veículo (trio, 12.300). Pai ddo deputado e vereador em Maceió; José Augusto Cabral Davino – R$ 7.800 – veículo (Trablazer). É assessor da Câmara Municipal de Maceió; Candidatura de Severino Pessôa – R$ 5.597,50 – material de campanha; Thiago da Cruz Albernaz – R$ 3.200 – veículo (UNO). Comissionado no Alagoas Previdência; Paulo Roberto Bezerra Nunes – R$ 3.200 – veículo (Kombi); Candidatura de Sérgio Toledo – R$ 2.800 – material de campanha; João Antônio Leite de Cerqueira – R$ 2.500 – coordenação de campanha. Comissionado na Câmara Municipal de Maceió; Fernando Jorge Cabral Davino – R$ 2.500 – coordenação de campanha. Davi Maia (DEM) João Gonçalves de Medeiros Filho – R$ 60 mil. Ex-presidente do CRM/PB e atualmente conselheiro da Autarquia; diretor da Cooperativa de Crédito Sicredi João Pessoa; Fábio Henrique Cavalcante Gomes – R$ 60 mil. Advogado e ex-desembargador do TRE; Marcelo Ricardo Vasconcelos Lima – R$ 30 mil; Pai do deputado e prefeito de Quebrangulo; Eduardo Silveira Mufarej – R$ 25 mil. Ligado à Tarpon Investimentos S.A., Norma Suely de Barros Lima Santos – R$ 20 mil; Alan Vasconcelos de Barros Lima – R$ 17 mil; Andrea Maia Lima – R$ 16 mil. É vice-prefeita de Quebrangulo. Em 2014, constava na relação de 300 funcionários da ALE que seriam encaminhados ao Executivo por não trabalharem; Paulo Pinheiro de Senna Nogueira Batista – R$ 15 mil. Dono da Dental Cremer Produtos Odontológicos, que já pertenceu à Tarpon, de Eduardo Mujaref. Também é ligado à AGV Holding; Paulo Passos Lima – R$ 9 mil; Paulo Victor de Barros Lima Santos – R$ 6 mil; Marcelo Maia de Vasconcelos Lima – R$ 6 mil. É secretário Municipal de Governo em Quebrangulo; Cláudia Marques Freire – R$ 3 mil – prestação de serviços; Matheus Silva Lira – R$ 1.200 – militância. Nomeado em comissão para a SMS/Maceió em junho de 2017; Daniel Lucas Oliveira Paulino – R$ 1.200 – militância; Cinthya Pacheco Amorim da Silva Costa – R$ 1.200 – militância; Carlos Henrique de Barros Lima Santos – R$ 400 – imóvel em Quebrangulo. É secretário de administração de Quebrangulo Sem origem identificada – R$ 10. Dudu Ronalsa (PSDB) Doação a si próprio – R$ 80.611,79; Felipe Omena Feijó – R$26.000,00; É presidente da FAF e citado na denúncia de servidores fantasmas da Assembleia, em 2015; Demócrito Wanderley Sarmento Neto – R$20.000,00. Foi da Gerência De Operações E Suporte Estratégico – GEOSE da Conab; Carlos Humberto Pereira da Silva – R$ 15.000,00. Teve contrato de locação de imóvel para a prefeitura de Rio Largo na gestão de Toninho Lins, em 2015. Em 2017 foi nomeado na ALE; Diego Rafael Fernandes Beltrão Coelho da Paz – R$ 14.900,00. Nomeado na ALE em 2017. Sócio administrador da empresa Mundaú Construções e Distribuidora Ltda. Preso com drogas em Espirito Santo, mas ação prescreveu por ele não ter sido encontrado; Jorge Carlos Beltrão de Castro – R$ 13.000,00; Julianderson Soares da Silva Almeida – R$10.000,00. Nomeado e exonerado da ALE em 2017; Maria Gabriella Martins Coelho da Paz – R$ 6 mil. Foi Assistente Administrativa do AL Previdência no governo do Teotonio Vilela (PSDB). Hoje é nomeada SMG/Maceió Candidatura de Arthur Lira – R$ 5.187,50 – material de campanha; Lívia Maria Martins Coelho da Paz Barros – R$ 5 mil; José Eurico Beltrão Coelho da Paz Júnior – R$ 5 mil. Diretor de Competições da FAF e assessor de Gustavo Feijó em Boca da Mata; Maria Teresa Torres Barros – R$ 4 mil; Gumercindo Saraiva Ferreira Neto – R$ 4 mil; Bruno Tenório Calaça – R$ 4 mil. Advogado e sócio Printpage Comércio e Serviços de Informática, que já teve contrato firmado com a Uncisal; Fernanda Maria Martins Coelho da Paz – R$ 3 mil. Mãe do deputado; Walter Campos de Oliveira – R$ 2.500,00. Procurador de Estado; Maria Zenilda Nobre da Silva – R$ 2 mil – imóvel; Edvaldo Cordeiro da Silva Junior – R$ 2 mil – veículo (Onix); Regina de Souza Alves – R$ 1.500,00; Luciano Ricardo dos Santos – R$ 500,00 – veículo (moto Honda); Adilson Barbosa dos Santos – R$ 500,00 – veículo (moto Honda). Fátima Canuto (PRTB) Diretório Nacional do PR – R$ 400 mil; Doação a si própria – R$ 167 mil – dinheiro e veiculo (jeep e F4000, R$ 4 mil cada); Diretório Estadual MDB – R$ 100 mil; Neilza Elias da Silva – R$ 4 mil – veículo (ônibus). Dona de uma empresa de locação de veículos de mesmo nome. Foi candidata à vereadora em Pilar, em 2016. Em 2017, foi coordenadora do Caps Pilar; José Rocha Correia – R$ 3.500 – veículo (caminhonete). Dono da José Rocha Correia Gás – ME; Candidatura de Sérgio Toledo – R$ 2.800 – material de campanha; Mário Lages da Silva – R$ 2.500 – imóvel em Pilar; Direção Estadual do PRTB – R$ 2.105,26 – produção de guia eleitoral; Candidatura de Nilvado Albuquerque – R$ 2.053, 29 – material de campanha; Financiamento coletivo – R$ 30. Flávia Cavalcante (PRTB) Diretório Estadual do MDB – R$ 70 mil; Rômulo da Silva Monteiro – R$ 29 mil; José Márcio de Medeiros Maia – R$ 25.600. Ex-vereador em Maceió e foi da Sudene, em 2015. Fiscal de tributo, envolvido na Operação Polhastro; Kelmann Vieira de Oliveira – R$ 25 mil. Esposo da deputada e presidente da Câmara Municipal de Maceió; Élvio Alves Brasil – R$ 25 mil; Sônia Maria Silva Cavalcanti – R$ 21.500. Foi comissionada na SMG/Maceió, exonerada em abril de 2018. Em 2016, constava na relação de comissionados da ALE, no setor de RH; Fernanda Maria Silva Cavalcanti de Oliveira – R$ 18 mil. Prefeita de São Luiz do Quitunde e Irmã da deputada; José Márcio de Medeiros Maia Junior – R$ 13.400. É vereador em Maceió. Adeilson de Farias Alves – R$ 11 mil; Ricardo Alexandre Sá Sampaio – R$ 10 mil. Comissionado na Câmara Municipal de Maceió; Cledivânia Vieira de Oliveira Gonçalves Barbosa – R$ 8 mil; Cícero Alberto Ferreira Silva – R$ 8 mil. Gestor do Fundo Municipal de Educação de São Luiz do Quitunde, multado em 2018 pelo TCE; Walkyria de Medeiros Ferro – R$ 7 mil; Ivanilda Santos da Silva – R$ 6.100; Rosyangely Malta Alencar de Lira – R$ 6 mil. Dona de loja de roupas e acessórios e já foi comissionada no Governo do Estado, exonerada em 2010; Jorge Mendes Dantas Júnior – R$ 6 mil; Edson Ferreira Lima – R$ 6 mil. Dono de duas empresas de construção, Decol-Drenagens e Construções Ltda. e Eficaz Construções e Empreendimentos Ltda. Em novembro de 2017, o TCE formulou denúncia por obras contratadas e não executadas da Eficaz e a Prefeitura de São Luiz do Quitunde Kledja Vieira de Oliveira – R$ 5.068,00. Já foi comissionada no INSS; Luiz André Moita Araújo – R$ 5 mil; Lúcia Santos do Amor Divino – R$ 5 mil. Foi comissionada no gabinete do Prefeito de Maceió Ivana dos Santos Nascimento – R$ 5 mil; Edriana Cirilo de Souza – R$ 5 mil. Comissionada na Câmara Municipal de Maceió; Rosângela Malta Alencar de Lira – R$ 4 mil; Maria dos Anjos de Medeiros Ferro – R$ 4 mil. Consta na relação de 300 funcionários que não trabalhavam, mas recebiam salários, na ALE, em 2014; Charles Anderson Tavares Oliveira – R$ 4 mil. Comissionado na SMTT/Maceió; Mirella de Lima Gomes Rego – R$ 2.500. Comissionada na Câmara Municipal de Maceió Diretório Estadual do PRTB – R$ 2.105,26; Willames dos Santos Salazar – R$ 2 mil; Nairo Henrique Monte Freitas – R$ 2 mil. Foi chefe de gabinete da presidência da Câmara Municipal de Maceió, em 2015. Em 2011, foi alvo de representação da CGU contra a prefeitura de São Luís do Quitunde; Márcia Rafaela Barros de Vasconcelos – R$ 2 mil. Em 2016, foi nomeada em comissão na SMS/Maceió. É dona da empresa Maria Antonietta (loja de roupas), em Matriz de Camaragibe; Emanuelle Cristini Santos da Silva – R$ 2 mil; José Alex Oliveira Barros – R$ 1 mil – motorista. Francisco Tenório (PMN) Diretório Nacional PMN – R$ 138.833,40; Candidatura de Olívia Tenório – R$ 124.019,20; Doação a si próprio – R$ 3.150; Marcos Antônio Ferreira Nunes – R$ 800 – imóvel. Ex-deputado estadual. Flávia Rodrigues dos Santos – R$ 540,60 – serviços burocráticos de campanha. Em 2012, foi nomeada na ALE; Daniel Silva Pontes – R$ 540,60 – serviços burocráticos de campanha. Chefe de gabinete de Francisco Tenório na ALE; Roney Heli Gomes Rocha – R$ 87,64 – veículo. Galba Novaes (MDB) Candidatura de Arthur Lira – R$ 156.250 – dinheiro e material de campanha; Doação a si próprio – R$ 104.285,72 – dinheiro e cessão de veículo (Hilux); Wellington Calheiros Mendonça – Caminhão Trio – R$ 10 mil. Advogado que participou de negociação de venda de imóvel com o deputado. Rosa Emília Novaes de Castro – R$ 6 mil – veículo (Kombi). Comissionada na Câmara Municipal de Maceió; José Cícero Dantas da Costa – 6 mil – veículo (Kombi); Daniel Henrique Novais de Oliveira – R$1.500,00 – duas motos Shineray; Candidatura de Nivaldo Albuquerque – R$ 771,25 – material de campanha; Antônio Farias da Silva Junior – R$750,00 – veículo (moto Shineray). Gilvan Barros Filho (PSD) Diretório Estadual do MDB – R$ 70 mil; Doação a si próprio – R$ 48.769,52; Gilvan Barros – R$ 10 mil – cessão de veículo (Hilux). Pai do deputado e ex-deputado estadual. Um dos maiores criadores de gado do país e também dono de posto de gasolina; José de Messias Barros Neto – R$ 2.400 – veículo (Amarok). Irmão do deputado. Dono, e sócio do deputado, de posto de gasolina; Candidatura de Sérgio Toledo – R$1.400 – material de campanha; Gilberto Gomes de Barros – R$ 1.000 – imóvel. Tio do deputado e já foi candidato a vice-prefeito em Girau do Ponciano, em 2012. Inácio Loiola (PDT) Doação a si próprio – R$ 48.550; Isabel Cristina da Silva Souza – R$ 10.350,00 – veículo (Hilux). Nomeada para a ALE em 2017; Candidatura de Ronaldo Lessa – R$ 8.690 – dinheiro e material de campanha; Candidatura de Isnaldo Bulhões – R$ 3.500 – material de campanha; Candidatura de Renan Filho – R$ 1.250 – material de campanha; Yela Diane de Oliveira Souza – R$ 1.000. Assessora de comunicação do deputado. Osmar Lisboa – R$ 1.000. Indicado pelo parlamentar para a Casal e exonerado em 2019; Moema Lisboa Freitas Veloso Pimenta – R$ 1 mil. Médica dermatologista e sócia na empresa Ibdm Brasil Ltda., de cursos de pós-graduação, sediada em Minas Gerais; Mellina Torres Freitas – R$ 1.000; Sobrinha do deputado, ex-prefeita de Piranhas e ex-secretária de Estado da Cultura; filha do desembargador Washington Luiz; Maria de Fatima Lisboa Amorim – R$ 1 mil. Gestora de contrato da Casal com a ALNPP-Advogados, firmado em março de 2017; Maria Cathia Lisboa Freitas – R$ 1 mil; Luiz Geraldo de Araújo Monteiro – R$ 1 mil. Sócio da Monteiro & Rocha Consultoria em Gestão Pública Ltda., que já firmou contrato com a Prefeitura de São José da Laje, em 2015; José Francisco Barbosa – R$ 1 mil – jingle; João Batista Neto – R$ 1 mil. Já foi secretário de Administração e Finanças de Olho D’Água do Casado, em 2006, na gestão de Wellington Damasceno Freitas, irmão de Inácio George César Marques Lisboa – R$ 1 mil. Dono da Norton Engenharia Ltda., da STG Engenharia Ltda. e da Companhia do Churrasco; Gabriel Souza Vasconcellos – R$ 1 mil; Eleide Gomes de Oliveira Lisboa – R$ 1 mil. Dona de imóvel locado ao TRE em Delmiro Gouveia; valor do contrato de 60 meses é 62.400,00 César Marques Conceição – R$ 1 mil. Ex-secretário Municipal de Infraestrutura de Maceió, gestão Cícero Almeida. Também é sócio de George César Marques Lisboa na Norton Engenharia e dono da New Suprimentos de Informática Ltda.; Bergson Lima Tenório – R$ 1 mil; Alessandra Cavalcanti Borges Araújo – R$ 1 mil. Comissionada na Seplag/AL; Maria Cleide Torres Freitas – R$ 900 – carro de som; Lucinea Lopes Santos Silva – R$ 800; Maria Solange Lisboa Marques – R$ 700; Paulo Jorge Araújo – R$ 600 – jingle; Tereza Cristina de Barros Paes Batista – R$ 500. Em 2015 estava na ALE; José Jairo de Araújo Vasconcelos – R$ 500. Jairzinho Lira (PRTB) Diogo Farias Pereira – R$ 20.200. Foi nomeado na ALE em 2017, exonerado em 2018. Rosivan Rodrigues da Silva Junior – R$ 20 mil. Nomeado na ALE como Chefe de Gabinete e candidato a prefeito de Dois Riachos em 2016. Foi secretário na gestão de Veridiano Almir, irmão de Jairzinho, em Feira Grande; Rosineide Barros dos Santos – R$ 20 mil. Nomeada na ALE em 2017 e consta na lista dos beneficiários da GDE, divulgada em 2012; Candidatura de Nivaldo Albuquerque –R$ 18.308,48 – material de campanha; José Milton Braz Batista – R$ 12 mil – carro de som com motorista; Euliane Soares de Lira – R$12 mil – veículo (Chevrolet Trailblazer). Nomeada na ALE em 2015 e consta na lista dos beneficiários da GDE, divulgada em 2012; Antônio Pedro de Jesus Neto – R$7.344,00 – carro de som com motorista. Nomeado na ALE em 2017. Antônio Carlos Almeida Farias – R$ 4.200,00. Nomeado na ALE em 2017. Diego Melo Freitas – R$ 3.800,00. Nomeado na ALE em 2017. Alisson Ramon Vieira Morcerf – R$ 2.500,00 – Mini Trio com motorista. Direção PRTB – R$2.105,26 – material de campanha. José Djalmir Pereira – R$ 1.700,00. Nomeado na ALE em 2017. Jó Pereira (MDB) Doação a si própria – R$ 383.202.82. Diretório estadual MDB – R$ 100 mil. André Luiz de Mello Feitosa – R$ 19.700 – dinheiro, veículo e serviço de adm. Financeiro (mil). Nomeado e exonerado na ALE em 2014. Fernando Soares Pereira – R$ 15 mil. Irmão da deputada, ex-prefeito de Junqueiro e ex-secretário de Assistência Social do estado. Zirleno Soares Pereira – R$ 7.500 – veículo (Pajero). Irmão da deputada e dono de empresas agrícolas. Pauline de Fatima Pereira Albuquerque – R$ 4 mil – dinheiro e veículo (caminhonete). Irmã da deputada e prefeita de Campo Alegre. Márcio Augusto de Almeida – R$ 4 mil – imóvel. Dono da Junqueiro Utilidades e Material de Construção Ltda e tem conta com a Prefeitura de Junqueiro. Edson Romualdo – R$ 1.500 – motorista. Nomeado na ALE em 2017. Viviany Maria Vasco Montes – R$ 1.200 – coordenação campanha. Assessora técnica do Bolsa Família/SEADES; Simone Marques Ramos – R$ 1.200 – coordenação campanha. Superintendente Administrativo na SEADES; Maria Jasllinny de Araújo Santos – R$ 1.200 – coordenação campanha. Secretária de Adm. Gestão e Finança de Campo Alegre; Marcelle Telles de Oliveira – R$ 1.200 – assessoria. Comissionada na ALE; Marcelo Rodrigues Barbosa – R$ 1 mil. Prefeito de Limoeiro de Anadia; José de Medeiros Tavares Neto – R$ 1 mil. Vice-prefeito de Junqueiro. João José Pereira Filho – R$ 1 mil. Irmão da deputada e prefeito de Teotônio Vilela. James Marlan Ferreira Barbosa – R$ 1 mil. Ex- prefeito de Limoeiro de Anadia e atualmente preside a Codevasf Carlos Augusto Lima de Almeida – R$ 1 mil. Prefeito de Junqueiro. Candidatura de Renan Filho – R$ 346,02 – material de campanha. Leo Loureiro (PP) Doação a si próprio – R$ 118.810,00; Diretório nacional PP – R$ 100 mil; Alexandre Araújo de Medeiros – R$ 13.520; Luiz Anhanguera Lessa da Rocha – R$ 12.064,00 – veículo (Pajero). Nomeado na ALE em 2014 e exonerado em 2016. Candidatura de Arthur Lira – R$ 5.861,59 – material de campanha; Candidatura de Benedito de Lira – R$ 4.625,27 – guia eleitoral; Sílvio Cavalcante dos Santos – R$ 1.500 – música campanha; Júlio Moreira Custódio – R$ 1.500 – jingles; Carlos José Pereira de Lima – R$ 1.500 – música campanha; Áquila de Souza Cunha – R$ 1.500 – jingles. Marcelo Beltrão (MDB) Doação a si próprio – R$ 142 mil; Dir. Estadual MDB – R$ 70 mil; Carlos Eduardo Góes Martins Araújo – R$ 15 mil. Dono de duas empresas de fisioterapia - Clinica de Fisioterapia de Penedo Ltda. e Fisioplan Clínica de Fisioterapia Ltda –, a última obteve contrato com a Codevasf em junho de 2018 Ricardo Góes Martins Araújo – R$ 5 mil. Superintendente de Trânsito de Penedo. João Jesus da Silva – R$ 1.500 – motorista; Candidatura de Renan Filho – R$ 536,50 – guia eleitoral. Marcelo Victor (SD) Doação a si próprio – R$ 128.880; Candidatura Arthur Lira – R$ 4.437,50 – material de campanha; Daniele Cabral Correia Alves de Oliveira– R$ 500 – veículo (Corolla); Áquila de Souza Cunha – R$ 500 – música campanha; José da Costa Cabral – R$ 350 – veículo (Tucson); Valfredo Ferreira de Lima – R$ 300 – veículo (GOL); Irinaldo da Silva Lima – R$ 300 – veículo (Logan); Maria Nadege Tiburcio de Oliveira – R$ 250 – veículo (UNO); Karlietania Vandessica Soares Guedes – R$ 350 – veículo (Uno). Nomeada na ALE em 2017; José Wellington Romão Alves – R$ 250 – veículo (Prisma); Jeferson Cavalcante Magalhães – R$ 250 – veículo (Fiesta). Nomeado na ALE em 2018; Fábio da Conceição – R$ 250 – veículo (GOL). Nomeado na ALE em 2017; Carlos Antonio Teixeira – R$ 250 – veículo (Siena). Marcos Barbosa (PPS) Doação a si próprio – R$ 23.005,00; Silvania Batinga de Oliveira Barbosa – R$ 16 mil. Esposa, vereadora em Maceió e suplente de Renan Calheiros no Senado; Raxweel Santos de Souza – R$ 15.500. Comissionado na SEMGE/ Maceió em 2017. Rodrigo Freire de Farias – R$ 12.500. Nomeado na ALE em 2017; Candidatura de Régis Cavalcante – R$ 4.170 – material de campanha; Humberto Melo de Almeida Campos Filho – R$ 4 mil. Vice-presidente do CRB; Anne Gabryelle Correia Teixeira Campos – R$ 4 mil. Nomeada na ALE em 2017; Josemir Passos da Silva – R$ 3.650. Comissionado na Câmara Municipal de Maceió; Marcus Vinicius Pedrosa de Mendonça – R$ 2.800. Nomeado na ALE em 2017 e na Câmara de Maceió, na chefia de gabinete da Segunda Secretaria (Silvânia Barbosa); Elisangela Chagas Leite – R$ 2.800. Comissionada na Câmara de Maceió; Maria Rosiane Barbosa Ferreira – R$ 1.980. Dona da RC Incorporações LTDA; Rosa Verônica Barbosa Moreira – R$ 1.950; Maria do Socorro Gomes Costa – R$ 1.800; Delane Cristine Barros da Silva– R$ 1.100. Nomeada na ALE em 2017; Luciana Romeiro Pedrosa – R$ 1 mil; José Sebastiao da Silva – R$ 1 mil; Mercya Carla Pereira Freire Cardoso – R$ 950. Comissionada na Câmara de Maceió; Maria Claudete Barbosa Duarte – R$ 950; Cleveraldo Fernandes da Silva – R$ 900. Comissionada na SMS/Maceió em 2017; José Anderson Rosemberg Ferreira Barbosa – R$ 700. Nomeado na ALE em 2017; Candidatura de Renan Filho – R$ 536,50 – guia eleitoral; Maria Aparecida Elias de Melo – R$ 470. Olavo Calheiros (MDB) Doação a si próprio – R$102.610, 00 – dinheiro e sala; Diretório Estadual do MDB – R$70 mil; Candidatura de Isnaldo Bulhões – material de campanha – R$10.188,25; Ana Katarina de Cerqueira Delgado Lopes – R$ 8.930 – veículo (Rennaut Duster); Carolina de Cerqueira Delgado Lopes – R$ 7.790 – veículo (HB20). Nomeada na ALE em 2018. Foi candidato a vereador em Capela, em 2016; Cid de Cerqueira Calheiros – R$7.600 – Jeep Renegade. Filho do deputado e sócio de duas empresas no Maranhão e de quatro em Alagoas. Nomeado chefe de gabinete da Procuradoria Geral de Justiça em 2017. Reginaldo José de Andrade Filho – R$4.030 – veículo (Fiat Pálio). Filho do ex-prefeito da Barra de São Miguel, Reginaldo Andrade. Foi candidato a vice na chapa do pai em 2016. Nomeado na ALE em 2018; Candidatura de Renan Filho – R$536,50 – material de campanha. Paulo Dantas (MDB) Doação a si próprio – R$ 103 mil; Candidatura de Isnaldo Bulhões – R$ 9.960,25 – material de campanha; Robson Vasconcelos Calheiros – R$ 1 mil – jingle. Irmão de Renan Calheiros. José de Almeida Silva – R$ 1 mil – jingle; Candidatura de Arthur Lira – R$ 750 – material de campanha; Candidatura de Renan Filho – R$ 536,50 – guia eleitoral. Ricardo Nezinho (MDB) José Ronaldo Pereira Melo – R$ 61.420,00; Doação a si próprio – R$ 60.600; José Humberto Mauricio de Lira – R$ 38.200,00. Já foi vice-presidente nacional de crédito da Caixa, em 2007; liquidante do Produban e, atualmente, no MTE; Rogério Pereira Melo– R$ 31 mil – dinheiro e veículo (Amaerok, 6 mil). Irmão do deputado e vereador em Arapiraca; José Ernesto de Sousa Filho – R$ 30 mil. Diretor-presidente do Serveal; Maria de Lourdes Ferreira Melo – R$ 15 mil; José Rodolfo Pereira Melo – R$ 11 mil. Comissionado na ALE em 2016; Ruteneide Pereira Melo de Lira – R$ 5 mil – veículo (Pajero). Da ONG Comunidade Casa Dona Paula, que tem contrato com a Seprev no valor de R$ 285.120 para acolhimento de dependentes químicos. Em 2012, o TCE lhe aplicou multa por irregularidade em contrato de locação de veículo da prefeitura de Arapiraca, pois ela foi Secretaria de Administração e Recursos Humanos e representou a Prefeitura no contrato; Fernando Flaudizio Ferreira – R$ 3 mil – veículo (Hyundai). Nomeado na ALE em 2018; Bruno Hebert Nunes de Albuquerque – R$ 3 mil – veículo (Civic). Nomeado na ALE em 2017; Teonice Crescencio Duarte Rodrigues – R$ 2 mil – veículo; Rogério Henrique de Brito – R$ 1.500 – motorista; Luís Pedro da Silva – R$ 1.500 – motorista; Edson Ferreira de Albuquerque – R$ 1.500 – motorista; Candidatura de Renan Filho – R$ 536,50 – guia eleitoral. Silvio Camelo (PV) Doação a si próprio – R$63.583,38; Diretório Estadual do PV – R$20.610,24 – material de campanha; Sheilla Rejanne Camelo da Rocha – R$ 9.500 – serviço de motorista e veículo (Pajero). Possui imóvel locado à SMS/Maceió no valor de R$ 108.000,00 por 24 meses; Sandra Regia Camelo Muniz Falcão – R$7.900 – motorista e veículo (Tucson). Candidatura Renan Filho – R$880,72 – material de campanha. Tarcizio Freire (PP) Diretório nacional do PP – R$ 300 mil; Candidatura de Arthur Lira – R$ 204.237,50 (200 mil em dinheiro, restante em material de campanha); Carlos Henrique Lúcio da Silva – R$ 16.470,79 – coordenação de campanha (R$ 5 mil) e veículo (Amaraok). Comissionado na ALE em 2017; Cícera Pereira Sampaio – R$ 11.470,79 – veículo (hilux); Thiago Marcel Sampaio Freire – R$ 4.140,40 – veículo (Fiat/TORO). Filho do deputado e dono de duas auto-escolas; Neusvaldo Paiva Lira – R$ 1.946,80 – veículo (FOX). Nomeado na ALE em 2017; Maria Aparecida Alves de Melo – R$ 1.946,80 – veículo (Pálio). Nomeada na Ale em 2015; Quitéria Paiva Lira – R$ 1.846,80 – veículo (KA). Yvan Beltrão (PSD) Diretório Estadual do MDB – R$ 100 mil, sendo R$ 30 mil de Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, dono da La Fonte Participações, que controla o Shopping Iguatemi, o Grande Moinho Cearense e acionista majoritário da Oi. É irmão do senador Tasso Jereissati; Antônio José Beltrão de Azevedo – R$ 50 mil. Dono de sete empresas. Dessas, três são postos de gasolina em Maceió – Posto Gama, Auto Posto Farol e Posto Pirâmide; as duas primeiras na Fernandes Lima, a outra na Ponta Verde –; uma imobiliária (Td Imobiliaria Ltda); Raja Logistica Ltda; Doação a si próprio – R$ 41.022, 02 – dinheiro e veículo (Hilux, R$ 9 mil); Joaquim Beltrão Siqueira – R$ 40 mil. Pai do deputado e prefeito de Coruripe; Durval Lessa Beltrão de Azevedo – R$ 20 mil. Sócio de Antônio José nos postos Gama e Farol; e na TD imobiliária; Dalva Edith Reis Beltrão Siqueira – R$ 8 mil – veículo (mini trio). Mãe do deputado e vice-prefeita de Coruripe; Manoel Estevam da Silva – R$ 6 mil; Artur da Rocha Santos – R$ 5.300,00 – veículo (UNO MILLE); Helena Duarte Braga – R$ 5 mil. Vereadora em São Luís do Quitunde; Valério José Barreto Beltrão – R$ 3.800 – veículo (UNO). Pregoeiro de Coruripe; Nelson Soares de Oliveira Júnior – R$ 3 mil. Ex-secretário de Finanças de Rio Largo, em 2016; Fernando Antônio Queiroz da Silva – R$ 3 mil. Foi vice-prefeito de São Luís e já respondeu ação por compra de voto; José Arnaldo Lessa Beltrão Neto – R$ 1.600 – jingles. É sócio da Agrovale Comércio e Representações Ltda.; Candidatura de Renan Filho – R$ 882,46 – material de campanha e guia eleitoral.