Política
Eleição do Sinteal movimenta trabalhadores em educação
170 urnas estão espalhadas pelo estado, sendo 45 em Maceió, 18 fixas e 27 volantes em mais de uma escola
Duas chapas concorrem à eleição do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), que começou nesta terça-feira (9) e segue até amanhã, dia 10. Cerca de 25 mil filiados estão aptos a votação.
170 urnas estão espalhadas pelo estado, sendo 45 em Maceió, 18 fixas e 27 volantes em mais de uma escola. A votação acontece das 8h às 17 h em escolas que não funcionam no turno da noite, e até às 21h nas unidades de ensino que têm Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino médio.
A chapa eleita será conhecida na próxima quinta-feira (11). No total são 11 núcleos regionais existentes e em quatro deles há chapa 2: São Miguel dos Campos, Arapiraca, Delmiro Gouveia e Viçosa. As urnas serão lacradas e levadas para a sede do Sinteal onde haverá a apuração dos votos.
Consuelo Correia, atual presidente do Sinteal e candidata à reeleição, está confiante na vitória. Ela disse que uma das bandeiras de luta e eixo central da chapa 1 é respeito, valorização, autonomia pedagógica e saúde do trabalhador. Se eleita será a sua terceira gestão.
"Temos trabalhos prestados junto à categoria. Não somos corporativistas, nem homofóbicos, muito menos racistas. Defendemos as mulheres e a reforma agrária. Nossa luta é para além da categoria. Há um reconhecimento da nossa base com o trabalho realizado ao longo dos anos, nosso sindicato tem uma história de 30 anos, é o maior de Alagoas. Nós nos propusemos a concorrer mais a esse pleito diante da conjuntura atual de retrocessos, e precisamos fortalecer esse instrumento de luta que é o Sinteal", ressaltou.
"Querem agora administrar, gerir os recursos... Porque a preocupação deles é com o financeiro da entidade, enchem os olhos no patrimônio. Temos um conselho fiscal que acompanha trimestralmente fazendo a prestação de contas, cada centavo é zelado até porque o dinheiro não é nosso", frisou.
De acordo com Consuelo o retrocesso não pode ser aceito como a reforma do ensino médio, a emenda 95, reforma trabalhista, que classificou como morte, porque ferem de morte os direitos adquiridos dos trabalhadores. "Lutar pela manutenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), concurso público, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para que o dinheiro venha para os trabalhadores".
Contratados – O Sinteal tem que dar conta deles, porque a reforma trabalhista tem novas formas de trabalho e estes não podem ficar a margem de uma organização sindical.Mais lidas
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