Política

MP Eleitoral acompanha sorteio de urnas para votação paralela

Procedimento é requisito que atesta segurança e inviolabilidade das urnas eletrônicas; Votação paralela prevê auditoria em tempo real

Por Assessoria MPF 06/10/2018 14h03
MP Eleitoral acompanha sorteio de urnas para votação paralela
Reprodução - Foto: Assessoria
Na manhã deste sábado (6), o Ministério Público Eleitoral em Alagoas acompanhou, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), o sorteio das urnas que participarão da votação paralela simultaneamente à realização do pleito de amanhã, domingo (7). Participaram do sorteio todas as sessões de todas as zonas eleitorais em Alagoas. As três primeiras urnas sorteadas terão seu funcionamento auditado na própria sede do TRE/AL, no mesmo momento que as urnas eletrônicas estarão em funcionamento para os eleitores. Além das três primeiras urnas selecionadas, mais três foram sorteadas para verificação de autenticidade e integridade dos sistemas na própria sessão onde funcionarão. Saiba mais – A votação paralela é um evento realizado no mesmo dia das eleições, usando um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, com o objetivo de demonstrar o funcionamento e a segurança das urnas eletrônicas. Sob a supervisão da procuradora regional eleitoral Aldirla Pereira Albuquerque e de representantes do TRE e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), o sorteio das urnas eletrônicas aconteceu neste sábado (06), véspera da eleição. Apesar de informados, nenhum partido ou coligação enviou representante. As urnas que serão auditadas na sede do TRE são: 34ª sessão, da 1ª zona eleitoral, de Maceió; 227ª sessão, da 33ª zona eleitoral, também de Maceió; 100ª sessão, da 21ª zona eleitoral, de União dos Palmares. Aquelas que passarão por verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nas próprias sessões eleitorais: 384ª sessão, da 54ª zona eleitoral, de Maceió; 136ª sessão, da 19ª zona eleitoral, de Santana do Ipanema; 16ª sessão, da 13ª zona eleitoral, do município de Penedo. Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas – Os trabalhos são coordenados pelo juiz Sóstenes Alex Costa de Andrade, que atuará como presidente da comissão, e de servidores da Corregedoria Regional Eleitoral (CRE), da Secretaria Judiciária, da Secretaria de Gestão de Pessoas e da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria. Na prática, essa auditoria consiste em realizar uma votação paralelamente à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente. Tudo é feito em ambiente filmado e fiscalizado. Dentro de cada urna de lona são depositadas 500 cédulas preenchidas por estudantes de Direito da UNIT, e de psicologa e direito do Cesmac. Após a emissão da zerésima – relatório expedido pela urna que comprova que não há nenhum voto no dispositivo – serão iniciados os trabalhos de auditoria, conforme os procedimentos e horários estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a votação oficial. A ordem de votação deverá ser aleatória em relação à folha de votação. O objetivo final é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados. *Com informações da Assessoria de Comunicação do TRE/AL.