O candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, participou de um ato de campanha, na última sexta-feira (24), no Centro de Maceió. Ele foi saudado por lideranças dos partidos de esquerda e integrantes de movimentos que defendem a reforma agrária.
Além de apresentar algumas de suas propostas que serão colocadas em prática em caso de vitórias nas urnas, Boulos aproveitou a oportunidade para criticar o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas sem Lula. O atual presidente, Michel Temer (MDB), também foi alvo de críticas.
“Nós vamos fazer o Programa Levanta Brasil, com prioridade para a Região Nordeste e para Alagoas. O programa vai criar seis milhões de empregos nos dois primeiros anos de governo, e para isso vamos cortar recursos do Bolsa Banqueiro”, declarou Boulos, acrescentando que rico tem que começar a pagar imposto, pois quem sustenta o Brasil é o trabalhador e classe média.
Quanto a Bolsonaro, que recentemente teria desistido de participar dos debates com os demais presidenciáveis, Boulos foi taxativo. “O Jair Bolsonaro é um chihuahua da política, aquele cachorrinho que fica latindo na canela dos outros e depois, quando bate o pé, ele sai correndo. Isso porque ele declarou na quinta-feira [23] que não vai participar de debate. Ou seja, grita, grita, grita e na hora de apresentar proposta, confrontar posições, se esconde debaixo da mesa. Um cara desse não tem a menor condição de concorrer à Presidência da República”, disparou.
O candidato do PSOL disse ainda que vai priorizar a construção de creches, escolas, postos de saúde e moradia popular.
Guilherme Boulos, que aparece com 1% das intenções de voto, também acredita que sua a campanha vai crescer e espera chegar ao segundo turno. “Tanto a minha campanha quanto a do Basile [candidato ao Governo de Alagoas pelo PSOL] irão crescer porque são campanhas que não têm medo de enfrentar privilégios e que não têm rabo preso com ninguém”, frisou.
Entre outras propostas, o candidato do PSOL disse ainda que vai priorizar a construção de creches, escolas, postos de saúde e moradia popular, além de ampliar a atuação do Bolsa Família.