Política

'É preciso distinguir política dos políticos', diz Judson Cabral sobre escândalos na ALE

Para Judson Cabral (PDT), população precisa de uma tomada de decisão firme nesta eleição

Por Assessoria 17/08/2018 20h18
'É preciso distinguir política dos políticos', diz Judson Cabral sobre escândalos na ALE
Reprodução - Foto: Assessoria
Gratificações indevidas, Operação Taturana e servidores fantasmas são alguns dos escândalos que marcam a história de corrupção dentro da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), onde muitos políticos a usam de escudo para se blindar das punições da Justiça Brasileira. Ao longo dos últimos oito anos, a Casa de Tavares Bastos ficou manchada perante a sociedade e os eleitores alagoanos que depositam seus votos nos parlamentares. Esse perfil de corrupção vem afastando cada vez mais o eleitor da participação efetiva na escolha dos seus representantes políticos. Para Judson Cabral (PDT), a população precisa de uma tomada de decisão firme nesta eleição já que muitos parlamentares continuam acreditando que estão imunes a sanções punitivas. "O representante do povo deve estar preparado, deve dar exemplo, principalmente, em um estado pobre como o nosso, onde a decepção com os casos de corrupção é muito maior, pois a população é penalizada por esses crimes", afirma Cabral. Segundo ele, é fundamental que haja uma reação da população não com o voto nulo ou em branco nas urnas, mas uma reação que comece a refletir sobre o verdadeiro papel da política e "não confundam a nobreza da política com os políticos". "Muitas dessas pessoas (políticos) se aproveitam de algumas brechas na Lei, da fragilidade da situação do povo, que muitas vezes é de situação de miséria e carência, para então fazer o comércio do voto", emendou. Além da manobra na utilização da fragilidade da população, alguns políticos ainda se utilizam do tráfico de influência quando assumem um mandato e passam a ter um poder real com possibilidade de oferecer ou vetar o acesso a serviços básicos a qualquer cidadão. "É preciso fazer um grande alerta para população e que essa revolta contra o voto, seja transformada em um estudo de consciência, pois os políticos que irão trabalhar na política precisam ser analisados", afirmou Judson Cabral.