Política

Para sindicalistas, salários dos servidores municipais podem ser reajustados

Prefeitura de Maceió não corrige os salários do funcionalismo desde 2015

Por Carlos Amaral com Redação com Tribuna Independente 22/05/2018 07h44
Para sindicalistas, salários dos servidores municipais podem ser reajustados
Reprodução - Foto: Assessoria
Os 15,41% exigidos pelos servidores municipais se referem aos anos entre 2015 e 2017. De acordo com Sidney Lopes, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió, a Prefeitura possui condições de reajustar os salários do funcionalismo. Nesta segunda-feira (21), em assembleia realizada no Clube Fênix Alagoana com a maioria das categorias, os servidores deliberaram por dois dias de paralisação – 28 e 29 de junho – e, de lá, seguiram para a porta da sede da Prefeitura de Maceió. “A gente não pode amargar mais outro ano sem reajuste, já que eles estão abaixo da Lei de Responsabilidade Fiscal e estão reajustando todos os contratos da Prefeitura pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]”, diz Sidney Lopes. As únicas categorias que não participam do movimento unificado são as representadas pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria Municipal de Saúde e pelo Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde. Segundo Consuelo Correia, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas, os servidores estão indignados com o 0% de reajuste. “Ninguém aguenta mais. As tarifas municipais foram majoradas, assim como todos os serviços públicos. Sem contar combustível, gás de cozinha, água e energia”, relata. “A Prefeitura apresenta pagamento de méritos e progressões por titulação e por tempo de serviço como se fosse aumento. Isso é um direito já conquistado em lei”, completa Consuelo. Já Célio dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas, crava o início greve pelos servidores, caso as negociações não avancem. “Se na próxima negociação [4 de junho] não apresentarem nada diferente, vamos decretar greve em Maceió”, afirma Célio.