Política

Trabalhadores da Educação de Maceió realizam paralisação na próxima segunda

Categoria está em campanha salarial reivindicando reajuste do piso salarial

Por Assessoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas 11/05/2018 14h43
Trabalhadores da Educação de Maceió realizam paralisação na próxima segunda
Reprodução - Foto: Assessoria
Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11), na sede do Sinteal, trabalhadores da educação decidiram realizar um dia de paralisação na próxima segunda-feira (14), e marcaram uma vigília de luta em frente à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), onde será realizada uma audiência do Sinteal com representantes da Prefeitura de Maceió. A categoria está em campanha salarial reivindicando o reajuste do piso, e exigindo que seja implantado a todos os trabalhadores da educação, de todos os níveis de escolaridade. A audiência com a prefeitura estava marcada para esta sexta (11), por isso a agenda de lutas previa uma vigília. No entanto, o Sinteal foi informado no final da tarde de ontem que a audiência seria transferida para o dia 14. “Estão tentando desmobilizar a categoria, demoram para definir o local da audiência, remarcam em cima da hora, tudo para que a luta seja dificultada. Mas não vai funcionar, estamos em estado de greve e vamos continuar fazendo a luta!”, disse Célia Capistrano, vice-presidenta do Sinteal. Com database em janeiro, servidores da rede municipal de educação exigem respostas da prefeitura de Maceió. Desde o início do ano, o Sinteal já realizou assembleias, atos públicos e paralisações cobrando respostas da prefeitura. A campanha de 2018 acabou se acumulando com a de 2017, já que até agora não surgiu nenhuma proposta de reajuste sobre o ano passado e o assunto está sendo discutido na justiça. A presidenta do Sinteal explica que a luta não começou agora. “Ano passado a categoria se mobilizou, fez a luta, e foi repreendida pela justiça. A negociação foi judicializada e estamos até hoje debatendo nosso reajuste. Chegamos a outra database e continuamos sem resposta. Quem vai pagar pelas perdas que nós, trabalhadores e trabalhadoras da educação estamos acumulando? É esse o tratamento que a educação merece?”, questiona ela. Depois de discutir coletivamente quais os próximos passos da luta, a plenária decidiu manter a proposta de vigília para acompanhar a audiência no dia 14, e construir uma assembleia conjunta com outros servidores do município de Maceió, com o indicativo de data para o dia 21 de maio.