Política

Juíza autoriza esteira ergométrica e aparelho 'estilo iPod' a Lula na prisão

No mesmo despacho, magistrada nega pedido para instalação de frigobar para armazenar água gelada na cela

Por G1 PR 07/05/2018 20h45
Juíza autoriza esteira ergométrica e aparelho 'estilo iPod' a Lula na prisão
Reprodução - Foto: Assessoria
A juíza federal Carolina Moura Lebbos autorizou nesta segunda-feira (7) a instalação de uma esteira ergométrica e o uso de um aparelho reprodutor de música com fones de ouvido "estilo iPod" para o ex-presidente Lula na prisão, em Curitiba. A magistrada afirma que os custodiados já têm a possibilidade de se exercitar nas celas ou nas áreas destinadas ao banho de sol, mas ressalta que a área reservada a Lula é reduzida em relação aos demais presos, limitando a possibilidade de exercícios. Carolina Lebbos também diz levar em consideração a idade de Lula (72 anos) e suas limitações físicas, descritas em relatório médico. "Como acima aludido, a necessidade de realização de exercícios físicos regulares resta descrita no relatório médico juntado aos autos. A instalação do equipamento mostra-se materialmente viável, não trazendo prejuízo à segurança do local de custódia. Ainda, não obstante não haja possibilidade de extensão do benefício a terceiros, as dimensões reduzidas da área livre para banho de sol, aliadas à idade e às condições físicas do executado, justificam o deferimento do requerimento", explica a juíza. Sobre o aparelho de música, a decisão cita que outros custodiados já fazem uso de equipamentos parecidos, "não se vislumbrando privilégio ou prejuízo à segurança do estabelecimento, defiro o requerimento". No mesmo despacho, Carolina nega o pedido de instalação de um frigobar para armazenamento de água gelada, feito pela defesa do ex-presidente. "Não há qualquer justificativa acerca da necessidade do equipamento. Consoante informado pela Polícia Federal, 'O acesso a água é permanente, sendo fornecidas garrafas de água mineral em quantidade suficiente e sempre que necessário estão sendo repostas'", justificou a magistrada.