Política

Cícero Almeida se filia ao PHS e Givaldo Carimbão deixa o partido

Com esta adesão, o Partido Humanista da Solidariedade é a 11ª legenda do ex-prefeito de Maceió

Por Carlos Victor Costa com Tribuna Independente 08/03/2018 08h16
Cícero Almeida se filia ao PHS e Givaldo Carimbão deixa o partido
Reprodução - Foto: Assessoria
Com a abertura da janela partidária, as mudanças de partido já tiveram início.  O deputado federal Cícero Almeida, que até então estava sem legenda, filiou-se nesta quarta-feira (7) no Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e deve mesmo buscar uma das 27 vagas na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e não. Por outro lado, o deputado federal Givaldo Carimbão, que estava no PHS desde 2016, deixa o partido. Seu filho Carimbão Junior, deputado estadual, também está de saída da legenda. Ambos ainda não decidiram em qual sigla se filiar. À reportagem da Tribuna Independente, Carimbão explicou os motivos que o levaram a deixar o PHS. O parlamentar argumentou que uma briga interna ocorrida há sete meses gerou o afastamento judicial do então presidente nacional do partido, Eduardo Machado, além do fato de não saber com quem dialogar sobre o financiamento público de campanha. [caption id="attachment_69186" align="alignleft" width="295"] Givaldo Carimbão está à procura de legenda (Foto: Divulgação)[/caption] “Estou saindo e procurando outro partido. O PHS como qualquer partido tem sua cota para investir nos candidatos. Assim, quando eu fui para lá, além de um grupo de sete deputados era um partido harmônico na sua executiva, quando de repente houve uma brigano qual o presidente foi afastado judicialmente e ficou outro no lugar. Moral da história, em seis meses passaram quatro presidentes no PHS Nacional por via judicial. Você então fica com dificuldade de saber com quem vai conversar para se ter o financiamento da campanha”, justificou. 11 VEZES Já no caso de Almeida, esta é a 11ª que o deputado troca de partido. Em 2000 ele foi eleito vereador por Maceió pelo PSL; depois migrou para o PDT em 2002 quando já era prefeito de Maceió, foi para o PTB em 2005. Já em 2006 desembarcou no PP, vindo seis anos após se filiar ao PEN. Em 2012, Cícero foi para o PSD onde passou apenas algumas semanas e foi parar no PRTB. Após três anos ele retorna ao PSD, passando um ano na sigla. Em 2016, disputou a prefeitura pelo PMDB e perdeu a eleição.