Política
Fim das coligações pode valer em 2020
Para cientista política Luciana Santana, pequenos partidos terão prejuízos e os grandes sairão fortalecidos
Se for aprovado no Senado, a partir de 2020 as eleições municipais não terão mais coligações partidárias. O resultado da mudança, segundo a cientista política Luciana Santana, será um número menor de partidos na arena Legislativa, tanto na Câmara dos Deputados quanto nas Assembleias Legislativas e o fortalecimento de algumas candidaturas dentro dos partidos mais fortes.
“Aquele que era eleito porque estava dentro de uma coligação com partidos maiores, que tinham mais votos, provavelmente não vá se reeleger”, analisou.
Um outro ponto levantado por ela são as estratégias adotadas pelos partidos, que sem as coligações, deverão lançar menos candidatos e investir mais nas candidaturas de alguns nomes para que estes sejam eleitos, isso vale para os partidos maiores e para os pequenos.
“O partido vai ter que decidir se ele quer renovar ou manter o mesmo quadro dentro da representação política”, pontuou. E no final, os pequenos partidos é que terão prejuízos com o fim das coligações porque terão que conviver em um ambiente com menos recursos e não contarão com o apoio de outros partidos políticos para se reeleger.
“A competição política para eles vai ser muito mais difícil. No final, os grandes partidos serão os beneficiários e os candidatos novatos terão que menos chance de se inserir na disputa”, lamentou.
SEM MUDANÇAS
Nas eleições de 2018, o sistema atual continua vigente. Inteligentemente, os deputados federais e estaduais que já contam com o apoio das eleições de 2016 desde prefeituras até mesmo das coliga- ções, preferiram não arriscar e deixaram o “teste” para as eleições municipais. O destaque foi aprovado por 384 votos contra 87 e quatro abstenções. Na terça- -feira, 26, deverão ser votados três destaques antes da PEC para que ela siga ao Senado.
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