Com data limite até o final do ano para adequar ou elaborar os Planos de Carreira e Remuneração (PCR) para os servidores da Educação, seja na esfera do magistério ou administrativa, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e a Undime – União dos Dirigentes Municipais de Educação voltam a discutir o tema, na reunião semanal da entidade, nesta segunda (dia 21), às 10 horas.

A medida atende à meta 18 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estipula que os planos municipais e estaduais estejam revisados ou elaborados em um prazo de dois anos, a partir da promulgação do PNE – ocorrida em 2014.

A partir desta demanda, o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) instituíram uma Rede de Assistência Técnica para a adequação e elaboração destes planos (Rede PCR) em todo o país.

Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) são responsáveis pela coordenação da Rede PCR, uma série de formações sobre o tema com secretários municipais de Educação e técnicos das comissões responsáveis pela elaboração e revisão dos planos.

Prefeitos e secretários também vão debater sobre o aumento do piso do magistério e o impacto dele nas finanças municipais. Nos últimos anos, o reajuste tem ficado muito acima da inflação provocando vários conflitos entre sindicatos e poder público.

"São assuntos que precisam ser tratados porque têm impacto nas cidades", diz o presidente da AMA, Hugo Wanderley. "São importantes, merecem toda atenção dos gestores e, por isso, a AMA prioriza o debate".