Política

Moradores de Maribondo pedem para liberar prefeito preso

Gestor está detido sob acusação de ter agredido a ex-esposa

Por Tribuna Independente 11/07/2017 07h56
Moradores de Maribondo pedem para liberar prefeito preso
Reprodução - Foto: Assessoria

Se dependesse da população da cidade de Maribondo, ou especificamente dos eleitores do prefeito Leopoldo Pedrosa (PRB), que está preso desde o dia 28 de junho, acusado de agredir a ex-mulher, estaria solto. Isso se explica pelo ato de ontem (10) organizado por moradores da cidade que saíram às ruas pedindo a liberdade do gestor.

A informação que chegou a reportagem da Tribuna Independente é a de que o vice-prefeito da cidade, Serginho Marques (PRTB) não assumiu a administração do município por imposição da Câmara de Vereadores.

Ao ter a pauta de afastamento de Leopoldo do cargo, lida em plenário, os parlamentares têm pedido vistas, o que naturalmente faz Leopoldo não ser afastado. Mesmo preso, o prefeito não é impedido de despachar do Sistema Prisional de Maceió.

A estimativa dos organizadores é a de que a manifestação contou com a participação de 1.500 pessoas, que vestiam roupas de cor preta, camisas com a foto de Leopoldo e carregavam cartazes e faixas com frases de apoio ao prefeito.  A finalidade do protesto seria impedir uma possível ameaça ao clima de estabilidade que o município vive desde que Leopoldo assumiu a administração pública do município. Segundo informações de moradores da cidade, o gestor preso acusado de agredir a ex-mulher conseguiu colocar o pagamento dos servidores em dia, algo que não vinha sendo feito pela gestão passada, que deixou o município com mais de três meses de salários atrasados.

Além disso, os manifestantes também conseguiram protocolar na Justiça um abaixo assinado com mais de cinco mil assinaturas pedindo a soltura e consequentemente o retorno de Leopoldo para a administração de Maribondo.

A Lei Orgânica do município prevê que o prefeito possa se ausentar do município por um prazo máximo 15 dias. O protesto ocorre dias antes de expirar o prazo previsto na Constituição Federal.

Segundo a reportagem da Tribuna Independente apurou com pessoas ligadas ao prefeito, sua ex-mulher, Meiry Vasconcelos já havia conseguido uma medida protetiva contra ele. Leopoldo era monitorado por uma tornozeleira eletrônica para não se aproximar dela, mas teria retirado o equipamento um dia antes da agressão.