Política
Com viagem marcada, FHC não tem agenda confirmada com Michel Temer
Tucano foi convidado para se reunir com Temer, mas, segundo assessoria, não tem reunião agendada com o presidente nesta segunda
O convite de Temer para se reunir com FHC, antecipado pelo blog da Andréia Sadi, era para os dois discutirem o cenário político em meio à ameaça de desembarque do PSDB do governo.
Nesta segunda-feira, FHC participará de reunião do PSDB no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado de São Paulo, às 19h30, para discutir se o partido deve se manter na base aliada do governo federal.
Questionada sobre o possível encontro com Temer, a assessoria de imprensa do ex-presidente disse que a reunião não estava em sua agenda e que não chegou a ter uma data marcada. A assessoria explicou, no entanto, que o encontro não foi recusado por FHC.
No período da tarde, ainda segundo a assessoria de FHC, ele não teria como se reunir com Temer porque tem uma consulta médica marcada.
Reunião da cúpula do PSDBDeverão participar do encontro no Palácio dos Bandeirantes também o prefeito de São Paulo, João Doria, deputados e senadores tucanos, além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anfitrião da reunião.
A reunião da cúpula do PSDB nesta segunda-feira ocorre após Temer ter sido denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo crime de corrupção passiva. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, o encontro servirá para que se faça uma "avaliação".
"A reunião não é para decidir se [o PSDB] deixa ou não o governo. Isso quem pode fazer é a executiva do partido. [...] Não será tomada nenhuma decisão, é apenas uma avaliação", declarou.
No domingo (9), Alckmin havia afirmado que não há "nenhuma razão" para que o PSDB permaneça na base do governo de Temer após a definição do andamento das reformas trabalhista, previdenciária e política.
A votação da reforma trabalhista no Senado está prevista para a próxima terça-feira (11). A reforma da Previdência chegou a ser votada em comissão especial, mas travou depois do agravamento da crise política.
O prefeito João Doria disse, também no domingo, que não defende que o partido se mantenha no governo. Governador e prefeito participaram na manhã de domingo de evento em comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932.
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