Política
Votação sobre redução de férias parlamentares é novamente adiada na ALE
Rodrigo Cunha critica resistência dos deputados em aprovar a sua proposta em plenário

A votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria do deputado Rodrigo Cunha (PSDB), que reduz o período de recesso parlamentar de 90 para 55 dias durante o ano foi adiada mais uma vez, indo de encontro com a promessa feita pelo presidente da Casa que tinha dito ao autor do projeto que a matéria seria votada já na terça-feira (30) quando também não houve quórum suficiente para apreciação.
Em entrevista à reportagem da Tribuna Independente, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) se mostrou indignado e disse acreditar que dificilmente a matéria será apreciada.
“Acho que vai ser uma constante nos próximos dias porque ninguém que ver seu nome exposto. Acredito eu, contrário a algo que todo cidadão brasileiro busca que é justamente o fim do privilégio, então entrou em pauta. Todos os deputados receberam a pauta e sabiam que o que iria para votação era a redução do recesso e para não serem cobrado nas ruas pela população. Eu acredito que cada vez mais vai ser frequente a falta de quórum dentro das próximas sessões”, criticou.
Mesmo com a falta constante de quórum nas últimas duas sessões, Cunha afirmou que não vai desistir e continuará cobrando a votação da PEC. “Vou ficar insistindo, cobrando, até aparecer a quantidade de deputado para votar. E a população tem que ficar atenta. Não estou dizendo que é 100% dos casos, mas muitos desses que não estão comparecendo é justamente para não ter seu nome vinculado nessa votação”, ressaltou.
O deputado voltou a cobrar publicamente o posicionamento dos deputados, dizendo que a população precisa saber quem é a favor e contra a redução do recesso parlamentar.
“É importante saber a quantidade de deputados que é a favor. Saber a opinião se é a favor ou contra a redução das férias. Alguns deputados me procuraram e eu expliquei como era. Mas na verdade é o seguinte, todos ali sabem do que se trata. Não vai ser o meu pedido que vai mudar algo. Aí são as questões princípio”.
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