Política

Criminalidade gera debate na Assembleia Legislativa do Estado

Deputados Rodrigo Cunha e Ronaldo Medeiros chamaram a atenção para os prós e contras na segurança pública

Por Tribuna Independente 19/04/2017 10h09
Criminalidade gera debate na Assembleia Legislativa do Estado
Reprodução - Foto: Assessoria

Os primeiros 90 dias de 2017 trouxeram um número impressionante de 600 pessoas assassinadas em Alagoas, tendo março como o mês mais violento dos três últimos anos. E o que mais chama a atenção é o fato de ultrapassar os números obtidos pelo governo em 2015 e 2016.

O assunto foi repercutido como tema pelo deputado estadual, Rodrigo Cunha (PSDB), durante a sessão de terça-feira (18).  Para a reportagem da Tribuna Independente o parlamentar explicou que a ideia foi repercutir o relatório sobre o avanço da violência no Estado e solicitar ao Executivo que faça um trabalho mais aprofundado sobre as políticas públicas de Alagoas.

“A ideia foi repercutir o relatório desse mês de marco que fechando o trimestre se tornou o pior trimestre nos últimos quatro anos em termo de homicídios aqui no Estado”, declarou o parlamentar.

O deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) que ainda se mantém como líder do governo não estava presente no momento do discurso do colega parlamentar, Rodrigo Cunha (PSDB), mas informado pela imprensa sobre o conteúdo levado pelo tucano a sessão, Medeiros se posicionou.

“O governo vem investindo na estrutura das polícias aqui em Alagoas. O governo recebeu delegacias sem condições de receber ninguém. Hoje nós já temos cinco Centro Integrado de Segurança Pública [Cisp] e mais de 10 em construção aqui no Estado. Isso é uma situação temporária. Está havendo aí uma guerra de facções criminosas e você quando vai matar alguém a polícia dificilmente pode evitar. O governo vem desenvolvendo ações, vem investindo na educação, em escolas de tempo integral que é uma ação que eu entendo como decisiva no combate a violência, só que são políticas públicas de médio e longo prazo”, defendeu Medeiros.

Ronaldo alfinetou Rodrigo Cunha ao dizer que o tucano esqueceu de mencionar as reduções em criminalidade em 2016.