Política

Associação diz que servidores irregulares na ALE saíram

Funcionários querem reunião com Luiz Dantas para ter conhecimento da declaração sobre auditoria na folha

Por Tribuna Independente 09/03/2017 08h25
Associação diz que servidores irregulares na ALE saíram
Reprodução - Foto: Assessoria

A declaração do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado Luiz Dantas (PMDB), de que se fossem tomadas todas as providências exigidas pela Fundação Getúlio Vargas na auditoria na folha de pagamento, não sobraria um servidor, ainda vai dar muito que falar.

A reportagem da Tribuna Independente foi informada ontem de que a sessão que ocorreria nessa quarta-feira não ocorreu porque os integrantes da Mesa Diretora estaria reunida com representantes da associação e do sindicato dos servidores, que estariam cobrando explicações devido à fala do presidente Luiz Dantas.

 A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo de Alagoas (STPLAL), Zilneide Lages, informou que estava reunida com a diretoria do sindicato e que logo mais agendaria uma reunião com a Mesa Diretora para entender o que foi dito por Dantas.

Já o presidente da Associação dos Servidores da ALE (Assala), Eduardo Fernandes, disse que a declaração de Luiz Dantas foi infeliz e que não era o momento para fazer essa avaliação.

“Foi uma declaração infeliz do presidente Luiz Dantas. Não era o momento apropriado, pois os servidores irregulares já foram retirados. Não existem servidores fantasmas. Estamos elaborando uma nota para nos posicionarmos sobre o assunto”.

A reportagem ouviu também o vice-presidente da Mesa Diretora da ALE, Chico Tenório (PMN) que disse acreditar que o presidente Luiz Dantas tenha se expressado mal.

“Acredito que ele talvez não quisesse se expressar dessa forma. Tenha sido um mal intendido. Não tem sentido dizer dessa forma, pode ser que os servidores, cada um tenho sua peculiaridade, mas que não fique ninguém, não acredito que chegue a isso”.

O primeiro secretário da ALE, Marcelo Victor (PSD) ressaltou que a decisão do presidente de despachar o relatório da FGV para a procuradoria foi correta.