Política

Servidores do município de Pilar são reconduzidos após afastamento em 2013

Servidores fizeram concurso no ano de 2008, mas tiveram que deixar cargos na gestão do ex-prefeito

Por Tribuna Independente 10/02/2017 11h30
Servidores do município de Pilar são reconduzidos após afastamento em 2013
Reprodução - Foto: Assessoria

O prefeito de Pilar, Renato Filho mais uma vez, está cumprindo com as suas promessas. Na manhã de quinta-feira (09), durante uma solenidade na Câmara Municipal, ele reconduziu 23 concursados, que haviam sido afastados no ano de 2013. Os servidores fizeram o concurso no ano de 2008, mas tiveram que deixar os seus cargos na gestão do ex-prefeito, Carlos Alberto Canuto que, sem base jurídica ou por perseguição política afastou os trabalhadores.

Renato Filho concedeu a posse pela segunda vez, mediante decisão do juiz do Pilar, Sandro Augusto e do Tribunal de Justiça. Desta maneira, os servidores podem ser efetivados.

Renato também ressaltou que é uma honra poder devolver o direito de um servidor público que estudou para ter um emprego. “Estou fazendo justiça e me sinto muito feliz de está cumprindo o que foi prometido”.

Para a assistente social, Wedja da Silva aquele momento era de extrema importância para ela que se sentiu humilhada quando teve seu cargo retirado. “Eu fiz o concurso para agente de saúde na época e sofri muito ao saber que ia ser afastada, hoje, é um dos dias mais felizes da minha vida já que foi devolvido o meu sonho e a minha conquista”, contou emocionada.

Além do prefeito, participaram da posse, o vice-prefeito, Léo Lopes, o secretário de Administração, Rodrigo Sarmento e a secretária de Assistência Social, Cecília Herrmann.

Concurso

A prova do concurso foi feita em 2010 e os aprovados foram convocados em 2012, na gestão de Renato Filho. Eles são de diversas áreas como educação, saúde e limpeza urbana.

Uma decisão publicada em decreto pelo ex-prefeito Carlos Alberto Canuto suspendeu cargos e salários dos aprovados por 90 dias, o que causou revolta entre os trabalhadores.

A secretária de administração na época, Patrícia informou que não se tratava de anulação, mas sim para analisar se o concurso foi feito dentro da legalidade.