Política
Governador promete firmeza no combate à violência
Renan diz que Estado trabalha para dar respostas à sociedade
“Estamos trabalhando diariamente dentro dos presídios para evitar que conflitos entre facções cheguem às ruas. E o que está acontecendo nas ruas ultimamente? Uma série de áudios determinando queima de ônibus e vandalismo em agências bancárias. Diante disso, vamos seguir trabalhando firme no combate ao crime e, acredito, que a gente consiga apresentar um novo cenário na segurança. O Estado está vivo, está atento e buscando se antecipar aos fatos”, afirmou Renan Filho. O governador falou ainda sobre a ocupação da Polícia Militar no Dique Estrada, na Grota do Rafael e nos conjuntos Cidade Sorriso e Benedito Bentes. Essas localidades estão com policiamento ostensivo para garantir a segurança da população.
“Os acusados dos ataques aos ônibus foram identificados e presos; a cúpula da SSP vai apresentá-los brevemente. Portanto, o que não há em Alagoas é inércia. Aqui se trabalha diariamente para que as forças de segurança se antecipem aos casos”, disse. A ampliação em mais 300 vagas nos presídios alagoanos, entre eles o de segurança máxima, e a vinda do Exército para atuar na revista do sistema penitenciário foram outras ações de reforço citadas pelo governador, que confirmou que homens do Exército já visitaram as unidades prisionais para criar um planejamento de como atuar com eficácia na vistoria do sistema.
Renan Filho afirmou ainda que vai reforçar junto ao Ministério da Justiça o pedido de transferência de presos de alta periculosidade. “Vou pedir celeridade ao ministro Alexandre de Moraes para transferir os presos de alta periculosidade. A União tem vagas sobrando nos presídios federais. Essas coisas precisam ser discutidas claramente. Se existem vagas sobrando nos presídios federais e no Brasil inteiro escassez de vagas, vamos ter que discutir isso”, afirmou.
Sobre as mudanças no comando de batalhões da PM, ele esclareceu que as trocas de comando são naturais e ocorrem constantemente, sem alarde. “Trocar comando na Segurança Pública é rotineiro. Se não troca há uma natural acomodação. É importante que haja o giro. A Secretaria de Segurança tem autonomia para substituir comando quando assim entender, de acordo com o momento”, explicou Renan Filho.
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