Política

Gastos com publicidade e gabinete civil chamam atenção na LOA 2017

Deputado estadual Rodrigo Cunha notou algumas disparidades no que ele considera reais necessidades para a população

Por Assessoria 25/11/2016 13h55
Gastos com publicidade e gabinete civil chamam atenção na LOA 2017
Reprodução - Foto: Assessoria

Há dois meses o governo do Estado enviou a Assembleia Legislativa de Alagoas a Lei Orçamentária Anual (LOA). Nela, é possível que a sociedade veja aonde o governo pretende investir seus recursos no próximo ano. Sendo assim, é possível que a população tenha acesso ao que é prioridade para o poder executivo.

Uma vez encaminhada à Assembleia, cabe ao poder legislativo aprovar, fazer emendas e sancionar a LOA. Dentro do orçamento estão ações e recursos para todas as pastas do executivo. Foi analisando esses números e comparando com o orçamento do ano passado, que o deputado estadual Rodrigo Cunha notou algumas disparidades no que ele considera reais necessidades para a população.

Enquanto a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude terá um orçamento de R$ 7.578.981,00, uma média de 10% a menos do orçamento de 2016, o gabinete civil do estado, responsável pela manutenção do palácio República dos palmares, do Gabinete Militar e do Arquivo Público, terá um orçamento R$ 19.442.895,00, um aumento de 45% comparado ao ano passado. “É preciso questionar ao governo do estado suas reais prioridades para a população alagoana. Enquanto deputado, meu papel é fiscalizar e prezar pelas boas ações para a sociedade”, destacou Rodrigo Cunha.

Segundo o deputado, pelo site Monitora Alagoas é possível ver que apenas 6% das metas de governo na área de esporte e lazer foram concluídas. Outra área que chama a atenção é a de cultura. Enquanto a secretaria de comunicação terá um orçamento de quase R$ 20 milhões, a secretaria de Cultura do Estado terá R$ R$ 15 milhões, incluindo os gastos com a manutenção administrativa. “Em 2016 o governo gastou na Secult um pouco mais de R$ 4 milhões, enquanto que em publicidades feitas pela Secom, esse gasto foi de R$ 14 milhões. Com o orçamento para 2017 percebe-se que, mais uma vez, a cultura ficará para trás”, avaliou o deputado.