Política

Após prisão de Cabral, Michel Temer diz que PMDB continua relevante

Temer foi presidente nacional do partido e é presidente de honra da legenda

Por Agência Brasil 18/11/2016 00h26
Após prisão de Cabral, Michel Temer diz que PMDB continua relevante
Reprodução - Foto: Assessoria

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (17) que o PMDB continuará cumprindo um “papel relevante” após a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB-RJ). Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, Temer disse que o partido tem milhões de filiados e deve ser “analisado na plenitude de todas as suas ações”.

Temer foi presidente nacional do partido e é presidente de honra da legenda. Cabral foi preso nesta quinta-feira pela Operação Lava Jato, acusado de receber propinas de construtoras durante seus dois mandatos como governador. Durante briefing à imprensa, o porta-voz respondeu a questões enviadas pelos jornalistas sobre as implicações da prisão de Cabral para o governo e o PMDB.

“O presidente da República lembra que o PMDB tem mais de 2 milhões de filiados que militam na atividade política e tem de ser analisado na plenitude de todas as suas ações em relação ao país. O partido continuará a cumprir seu papel relevante para a história brasileira”, acrescentou Parola.

Mais uma vez, Temer destacou que “não há interferência” do governo na Operação Lava Jato. Quanto à possibilidade de as investigações atingirem outros políticos fluminenses, como o atual secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, o presidente disse que confia  nele. “O ex-governador Moreira Franco, que comandou o estado do Rio de Janeiro na década de 80, goza da confiança do presidente da República”, afirmou o porta-voz.

Sobre a possibilidade de as manifestações que ocorrem no Rio ganharem força contra o governo federal, o presidente Temer voltou a defender o diálogo com lideranças políticas e a sociedade para “resgatar a economia” e disse que tem feito de tudo “para pacificar o país e evitar que surjam novos conflitos”.