Temer: Teto de gastos significa governo 'cortar na própria carne'
Presidente discursou em evento no Palácio do Planalto nesta segunda

Presidente discursou em evento no Palácio do Planalto nesta segunda
Notícias relacionadas
O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (7), em um discurso no Palácio do Planalto, que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos da União significa o governo “cortar na própria carne”.
A PEC foi aprovada pela Câmara e será analisada em dois turnos pelo Senado. O texto prevê restringir os gastos da União por 20 anos, limitando o valor sempre ao montante do ano anterior reajustado pela inflação.
Para Temer, restringir gasto público pode gerar impopularidade num primeiro momento, mas é uma medida que visa “o Brasil de amanhã”.
“A proposta de emenda constitucional, que estabelece um teto para os gastos públicos, significa cortar na própria carne. E convenhamos, qual é o governante que não quer gastar o máximo possível? Porque gastar o máximo possível pode gerar popularidade. E restringir o gasto pode gerar, inicialmente, uma impopularidade. Mas nós não pensamos apenas no Brasil de hoje. Nós pensamos no Brasil de amanhã”, afirmou o presidente, durante evento em que assinou um termo aditivo para autorizar a migração de 240 rádios AM para a faixa FM.
Temer ressaltou que, entre os motivos que justificam “cortar na carne”, está a necessidade de garantir aposentadoria para as pessoas que hoje estão entrando no mercado de trabalho. Ele não mencionou diretamente a reforma da Previdência, uma das bandeiras do atual governo. Temer também defendeu ações do governo para tentar diminuir o desemprego no país.
“Que os 12 milhões de desempregados possam ir às empresas, mobilizadas pela comunicação, e receber seu emprego. Estamos trabalhando de uma maneira que, na verdade, vai nos auxiliar muitíssimo nos próximos tempos”, concluiu o presidente.
Fonte: G1