Bruno César Amorim Santos, apontado pela Polícia Civil do Mato Grosso como responsável pelo assassinato do alagoano José Wallefe dos Santos Lins, de 28 anos, morreu nesta sexta-feira (5) durante um confronto com policiais em Várzea Grande. Ele estava entre os investigados pelo crime ocorrido em 8 de agosto, quando José Wallefe foi sequestrado, torturado e morto em um residencial da cidade, em meio a disputas entre facções criminosas.

A morte do suspeito aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Civil deflagrou a Operação Ditadura Faccional CPX, que mobilizou equipes para cumprir mandados de prisão e busca relacionados a homicídios ligados ao crime organizado na região metropolitana de Cuiabá.

De acordo com as investigações, Bruno César integrava o grupo que rendeu José Wallefe, sua esposa e o filho do casal, de dois anos, no residencial. A criança foi deixada sob os cuidados de moradores, enquanto o alagoano foi levado pelos criminosos.

O corpo de José Wallefe foi encontrado doze dias após o sequestro, enterrado em uma cova rasa nos fundos do residencial, já em decomposição e com sinais de tortura e ferimentos por arma branca. O caso se tornou um dos focos da Delegacia de Homicídios, que identificou a participação de vários integrantes da facção no crime.