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Polícia investiga tentativa de duplo homicídio durante rinha de galo

Por PC/AL 14/11/2025 14h51
Polícia investiga tentativa de duplo homicídio durante rinha de galo
Polícia Civil de Alagoas - Foto: Ascom Polícia Civil

A Polícia Civil de Alagoas iniciou as investigações sobre a tentativa de duplo homicídio registrada na noite de quinta-feira (13), no Sítio Catitus, Zona Rural de Pão de Açúcar, no Sertão alagoano. O crime ocorreu durante uma rinha de galo, após um desentendimento entre participantes evoluir para uma troca de agressões e disparos de arma de fogo.

A apuração está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios da 3ª Região, sediada em Batalha. Segundo informações iniciais, após uma discussão, um dos envolvidos sacou uma pistola e efetuou diversos disparos contra dois homens. A motivação do conflito ainda está sob análise dos investigadores.

As duas vítimas foram socorridas logo após o ataque. Uma delas foi encaminhada ao Hospital de Santana de Ipanema e a outra transferida para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. A Polícia Civil destacou que um dos primeiros passos da investigação é confirmar o estado de saúde de ambos, informação que irá orientar o andamento do caso e auxiliar na identificação dos responsáveis.

Relembre o caso

De acordo com o relato de uma das vítimas, ele estava na rinha quando teve início uma discussão envolvendo seu sobrinho e o autor dos disparos. No momento em que o suspeito sacou a arma, o homem se lançou na frente do sobrinho para protegê-lo e acabou baleado.

Ele foi levado por populares ao hospital da cidade, conseguindo caminhar e consciente, embora com um ferimento significativo nas costas. O sobrinho conseguiu fugir para uma área de mata e, horas depois, também chegou ao hospital com escoriações provocadas por arame farpado. Durante o atendimento, foi constatado que ele sofreu um tiro de raspão na cabeça e outro no braço.

A Polícia Civil reforça que qualquer informação que ajude na identificação do autor pode ser repassada de forma anônima pelo Disque Denúncia, no número 181. A ligação é gratuita e sigilosa.