Os trabalhadores Diego Lourenço da Silva, de 29 anos, e Jó Mário da Silva, de 21, seguem desaparecidos há dez dias, desde o último dia 18, quando deixaram o local de trabalho, em Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas, para participar de uma seresta. Desde então, não houve mais contato com as famílias, e o mistério do desaparecimento ainda não foi esclarecido pela polícia.

A aflição dos familiares aumenta a cada dia. A esposa de Diego, que mora em Murici, contou que vive na esperança de receber notícias do marido.

“Queria saber o que aconteceu. Ele não tinha inimigos, aqui os vizinhos gostavam dele, todo mundo na verdade. Não tenho ideia do que aconteceu. Só peço a Deus para que me dê um sinal. Tenho esperança, queria ver ele com meus olhos. Senão, vou levar essa dor para o resto da minha vida”, desabafou.

O pai de Jó, Mário Jorge, também fez um apelo emocionado por ajuda. “Não sei se meu filho está vivo ou morto. E se estiver vivo, com certeza está sofrendo. Peço em nome de Jesus, é um pai que está pedindo, porque a gente precisa de ajuda. Meu filho é uma pessoa boa, sem inimizades. Ele também precisa de ajuda”, afirmou.

De acordo com a Polícia Civil, o caso ainda está em investigação. O desaparecimento de Diego e Jó eleva para sete o número de pessoas desaparecidas na região do Litoral Norte alagoano no intervalo de um ano.

Os dois amigos trabalhavam em uma empresa local e estavam hospedados em um alojamento quando decidiram sair para a seresta. Desde aquela noite, ninguém mais teve notícias deles.

Quem tiver informações sobre o paradeiro dos trabalhadores pode entrar em contato com o Disque Denúncia 181. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.