Polícia
Caso Polly: advogado prevê indiciamento de donos de clínica por homicídio e tortura
O advogado da Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne, conhecida como Polly, Napoleão Lima Junior, acredita que o inquérito policial que investiga o assassinato da esteticista, que aconteceu num estabelecimento clandestino que funcionava como clínica de reabilitação, no município de Marechal Deodoro, seja concluído até o fim da próxima semana. Após ser finalizado, o documento será remetido ao Ministério Público (MP/AL) para parecer e, logo após, ao Poder Judiciário.
"Maurício Anchieta e sua esposa Jéssica Conceição devem pelo menos, responder pelos crimes de homicídio doloso, tortura, maus tratos com incidência de qualificadoras, quer pela condição de vulnerabilidade das vítimas, quer pela condição de garante ou garantidor, ou seja, o casal na condição de proprietários da clínica tinham, por lei, obrigação de impedir o resultado”. O advogado não descarta a hipótese de funcionários e outros profissionais liberais que prestavam serviço para a clínica, de igual modo, responderem pelos crimes na forma comissiva ou omissiva.
O operador do Direito irá solicitar ao Ministério Público Estadual (MP/AL), em momento oportuno, que seja nomeado como assistente de acusação.
Para ele, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi fundamental para esclarecer a causa da morte. O documento aponta indícios de agressões e intoxicação medicamentosa no corpo.
As marcas mais recentes estavam localizadas na face, com destaque para uma extensa equimose no olho direito (presença de acúmulo de sangue devido à ruptura de vasos sanguíneos), compatível com impacto causado por instrumento contundente.
Alvo de um inquérito paralelo enquanto o de Claudia Pollyanne o proprietário da clínica, Mauricio Anchieta, foi preso na última sexta-feira (22) em um motel no bairro de Guaxuma, em Maceió. Ele é investigado por suspeita de maus-tratos e abusos contra internos. A investigação começou após a morte da esteticista Claudia Pollyane, que estava internada na comunidade terapêutica.
Após a prisão, ele foi conduzido pela delegada Ana Luiza Nogueira até o Complexo de Delegacias (Code), na Mangabeiras. A esposa dele, que também é dona da clínica, foi presa na última sexta-feira (15) em flagrante.
A comissão que investiga a morte da esteticista é composta pelas delegadas Ana Luiza Nogueira, Juliane Santos, Maria Eduarda e Liana Franca. Foi designada após reunião da comissão de amigos com o delegado geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier.
"A Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne está sendo fundamental neste processo. Ajuda a polícia de forma contínua para que os esclarecimentos necessários sejam feitos e que os culpados, de maneira direta ou indireta, paguem no rigor da lei", finalizou.
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