Polícia
Dona de clínica de reabilitação em Marechal Deodoro é presa e marido é considerado foragido
Local ganhou os noticiários após paciente ser morta na localidade no último sábado (9)

A proprietária da clínica de reabilitação para dependentes químicos, Luz e Vida, em Marechal Deodoro, Região Metropolitana de Maceió, onde a esteticista Cláudia Polyanne Farias de Sant Anna, 41 anos, foi morta, foi presa na tarde desta sexta-feira (15). A informação foi confirmada pela delegada Liana Franca, que investiga o caso.
Segundo a autoridade policial, o marido dela é considerado foragido. “Ela sabia de tudo, ouvia tudo e acobertava todos os abusos. Seguimos agora para prender o marido dela, que de acordo com as testemunhas, praticava a violência e está escondido em Maceió”.
Nessa quinta-feira (14), uma menor, paciente da clínica, também denunciou uma série de crimes praticados na unidade de reabilitação. A adolescente, natural de Cacimbinhas, era mantida em cárcere, sem poder se comunicar com à família. Os policiais constataram que a representante legal da clínica que funcionava de forma clandestina, estaria dando alta aos pacientes, após as acusações de que polícia investiga as condições sobre a morte de Cláudia Pollyanne.
REPERCUSSÃO
Depois que a morte da esteticista ganhou os noticiários e um grupo de amigos buscaram a delegacia e os órgãos de proteção, muitos relatos de violência contra pacientes da clínica vieram à tona e eles procuraram a polícia para denunciar os casos.
Pollyanne foi levada morta para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro no último sábado (9). A certidão dada pela unidade afirma que ela já estava em óbito a cerca de 4 horas.
Segundo familiares da vítima, o dono da clínica ligou avisando que ela havia passado mal e sido encaminhada para a UPA, mas ele deixou ela na unidade e foi embora.
Cláudia estava com hematomas pelo corpo e um olho roxo. O proprietário da Luz e Vida registrou um Boletim de Ocorrência, onde informou que a vítima teve um surto de abstinência na noite da sexta-feira (8), teria tomado medicamento, jantado e ido dormir.
Outros pacientes ex-pacientes expuseram os abusos sofridos no local.
O Ministério Público Estadual de Alagoas, assim como a Seprev e o Corpo de Bombeiros foram acionados para uma fiscalização na clínica.
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