Polícia

Homem que furtou celulares de estudantes em eventos escolares foi solto após prestar depoimento

Sem flagrante, Polícia Civil solicita que vítimas formalizem denúncia na delegacia da Pitanguinha

Por Tribuna Hoje com agências 13/05/2025 13h49 - Atualizado em 13/05/2025 17h13
Homem que furtou celulares de estudantes em eventos escolares foi solto após prestar depoimento
Robson Aragão, 48 anos, tem cerca de 10 passagens pela polícia por crimes semelhantes - Foto: Reprodução

Mesmo sendo flagrado por câmeras de segurança, ter confessado o roubo, Robson Aragão, 48 anos, suspeito de furtar celulares durante eventos escolares em Maceió, foi solto após prestar depoimento na Central de Flagrantes, na noite dessa segunda-feira (12).

De acordo com a Polícia Civil, não havia flagrante no momento da abordagem e isso impediu a manutenção da prisão. As autoridades policiais solicitam que as vítimas compareçam à delegacia do bairro da Pitanguinha para formalizar denúncia.

O homem tem cerca de 10 passagens anteriores pela polícia por crimes contra o patrimônio. O suspeito é investigado ainda de se infiltrar em atividades escolares abertas ao público, com gincanas e apresentações esportivas, como sendo pai ou convidado e na ocasião cometia os furtos de celulares e outros pertences dos alunos.

O crime mais recente foi no último sábado (10), em um evento no ginásio de um colégio na parte alta da capital. De acordo com relatos e imagens de circuito interno, Robson, que estava vestido com camisa escura e calça jeans, agiu de forma natural entre as pessoas, antes de cometer o furto.

O homem já foi identificado em ações semelhantes em pelo menos dois colégios particulares e em escolas públicas do Cepa, no bairro Farol.

O delegado Sidney Tenório disse que o suspeito confessou ter furtado um celular que encontrou na arquibancada e disse ter vendido o aparelho por R$ 250 no Mercado da Produção. Mas nenhuma vítima registrou o boletim de ocorrência.

“Tínhamos imagens, mas não tínhamos vítimas. O delegado, então, colheu o interrogatório, fez a liberação para evitar o crime de abuso de autoridade e encaminhou o caso para os distritos responsáveis”, explicou o delegado.

No ato da formalização da denúncia, as vítimas devem apresentar documentos de identificação do aparelho - nota fiscal, número de série ou IMEI, para que o inquérito possa avançar e os aparelhos sejam rastreados, inclusive por meio do programa Celular Seguro, do governo federal.

O delegado Denisson Albuquerque está à frente da investigação do caso.