Polícia
Comandante da PM determina 'quarentena' na corporação para capturar assassino de sargento
Operação foi anunciada horas após a morte de militar, de 73 anos, assassinado durante um assalto em Maceió
A manhã desta sexta-feira (9) amanheceu com luto e indignação na Polícia Militar de Alagoas. O sargento reformado Cícero Irineu dos Santos, de 73 anos, foi brutalmente assassinado durante um assalto no Conjunto Salvador Lyra, na parte alta de Maceió. Horas depois do crime, o comandante-geral da corporação, coronel Paulo Amorim, ordenou uma resposta firme: toda a Polícia Militar entrou em “quarentena” — uma mobilização interna voltada à captura do segundo suspeito ainda foragido.
"Era um homem de bem, grande pai de família, excelente policial e servidor da sociedade alagoana", disse o comandante em vídeo divulgado nas redes sociais. Visivelmente consternado, Amorim classificou os criminosos como “meliantes homicidas” e afirmou que a corporação irá caçar o assassino “de forma implacável, mas dentro da legalidade”.
O crime aconteceu nas primeiras horas da manhã, quando o sargento esperava um ônibus, mexendo no celular. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram e anunciaram o assalto. Mesmo fora de serviço, Irineu tentou reagir, e houve troca de tiros. Ele foi baleado e morreu no local.
Durante o confronto, um dos assaltantes foi atingido na perna e não conseguiu mais pilotar a moto. Como o comparsa não sabia dirigir, os dois abordaram uma van que passava pela região e fugiram no veículo. A motocicleta foi abandonada e recolhida pela polícia.
Mais tarde, o suspeito ferido deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece sob custódia. Já o outro homem, que teria feito o disparo fatal, continua sendo procurado.
A operação determinada pelo comandante mobiliza todos os batalhões e setores de inteligência da PM. A ordem é clara: encontrar o segundo envolvido. E o recado, direto: “Recebeu voz de prisão? Renda-se.”
A morte do sargento Irineu comoveu colegas e familiares. Com 73 anos, ele ainda frequentava o quartel e mantinha vivo o compromisso com a farda. Seu legado, agora, se transforma em um clamor por justiça.
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