Os irmãos assassinados na noite desse domingo, na porta de casa, em Rio Largo, após convite para consumir drogas, eram alvos da polícia. A Justiça alagoana havia expedido mandados contra eles. Não há informações quais crimes eles eram suspeitos nem se os mandados haviam sido cumpridos.

Contra Aldenir da Silva Mesquita e Anderson da Silva Mesquita, de 19 e 24 anos, dois mandados de busca e apreensão. Um deles ia deixar o estado nos próximos dias e já estava com as malas prontas.

O CASO

Um duplo homicídio foi registrado na noite desse domingo (16), no Conjunto São José, no bairro Tabuleiro do Pinto, em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. Dois irmãos foram assassinados a tiros na porta de casa após serem chamados por uma mulher desconhecida. Ela estava acompanhada de um comparsa e teria chamados os rapazes para fumar maconha. Após o crime, o casal ainda não identificado empreendeu em fuga.

A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) foi acionada para a ocorrência. No local, os militares constataram o duplo homicídio dos irmãos, que moravam na mesma residência.

Populares relataram a polícia que uma mulher desconhecida dos vizinhos chegou à casa e convidou os dois irmãos para fumar maconha fora da casa. Ela estava acompanha de um homem também desconhecido. Quando os irmãos chegaram à porta da casa foram surpreendidos pelos disparos de arma de fogo. Até o momento os autores do crime não foram identificados.

Um dos irmãos caiu na rua após os disparos e morreu no local. O outro tentou fugir dos disparos buscando refúgio na casa de um parente. Ele chegou a pular o muro, mas foi atingido e morreu na área externa do imóvel.

Conforme a população, os suspeitos estavam em uma motocicleta. Não há mais informações sobre o veículo e a identidade dos suspeitos.

O Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar a perícia e a retirada dos corpos respectivamente.

A polícia investiga o caso para identificar os autores do crime. Qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeito, a população pode entrar em contato com o Disque Denúncia (181). O sigilo é garantido.