Polícia

Há indícios para influenciadores responderem criminalmente por depredação na Centenário, conclui PC

Casal Paulinha e Ygor Ferreira foi indiciado por danos ao patrimônio público e perturbação da ordem pública; caso agora está sob análise do Ministério Público

Por Tribuna Hoje com Ascom PC/AL 20/12/2024 16h42 - Atualizado em 21/12/2024 01h27
Há indícios para influenciadores responderem criminalmente por depredação na Centenário, conclui PC
Influenciadores promoveram uma “caça ao tesouro” no valor de mil reais e diversos ambientes na praça foram danificados - Foto: Edilson Omena

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia dos Crimes Ambientais e Proteção Animal, concluiu que há indícios suficientes para imputar responsabilidades criminais aos influencers por dano ambiental, dano ao patrimônio público e perturbação da ordem pública. O caso, ocorrido na Praça do Centenário, localizada no bairro do Farol, foi enviado nesta sexta-feira (20) ao Ministério Público para as devidas providências legais.

O episódio aconteceu em 29 de novembro de 2024, durante um evento festivo não autorizado pela Prefeitura de Maceió, intitulado "Caça ao Tesouro". De acordo com o delegado Robervaldo Davino, titular da especializada, o evento promovido por um casal de influencers de Maceió consistia na busca de uma quantia em dinheiro no valor de R$ 1.000,00, escondida na praça. A atividade resultou em danos significativos à estrutura do local, configurando crime ambiental e prejuízo ao patrimônio público e à sociedade maceioense.

O fato chegou ao conhecimento da autoridade policial por meio do registro do Boletim de Ocorrência, e o delito também ficou evidenciado por meio da divulgação do fato pela mídia local, destacando os danos causados pela ação dos participantes. Por meio de ofício, a Prefeitura de Maceió informou, após vistoria no local, que os reparos necessários na praça totalizaram o custo de R$ 7.972,52. Os danos incluíram degradação ambiental, destruição de fios de condução elétrica e comprometimento de estruturas físicas, elevando o risco de acidentes por eletrocussão.

Após análise detalhada dos autos, o delegado Robervaldo Davino concluiu o inquérito policial sobre a depredação e enviou o caso ao Ministério Público. A decisão reforça a importância de responsabilizar os envolvidos por danos ao meio ambiente e ao patrimônio público, garantindo que a sociedade não seja penalizada por ações irresponsáveis.