Polícia

Adolescente de 14 anos é atingido na cabeça por disparo acidental e morre no Poxim

Irmão de 13 anos é o principal suspeito; caso é considerado uma fatalidade pela Polícia Civil de Alagoas

Por Tribuna Hoje 17/11/2024 17h42 - Atualizado em 17/11/2024 20h25
Adolescente de 14 anos é atingido na cabeça por disparo acidental e morre no Poxim
PC/AL considera disparo uma fatalidade - Foto: Reprodução

Um adolescente de 14 anos foi morto com um tiro na cabeça, nesse sábado (16), no povoado Poxim, em Coruripe, Litoral Sul de Alagoas. O principal suspeito é o irmão da vítima, um menino de apenas 13 anos. O caso ocorreu em uma casa que a família costuma ir para descansar.

As investigações da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) apontam para uma fatalidade. O delegado plantonista da Delegacia de São Miguel dos Campos, Círio Mendes Neto, informou que o menino de 13 anos pegou a arma de fogo do pai, que estava em cima de uma guarda-roupas, em um dos quartos da casa. Com a arma na mão, ele mirou e atirou no irmão, atingindo-o na testa.

A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Coruripe, mas não resistiu aos ferimentos.

No momento da tragédia, o pai, a mãe dos meninos e mais alguns amigos estavam em outro cômodo da casa quando ouviram o disparo, segundo a PC/AL

Conforme o delegado, o pai dos adolescentes se apresentou à polícia acompanhado do filho de 13 anos que disparou contra o irmão. O homem é um empresário e tem a posse da arma legalizada. O empresário apresentou laudos psiquiátricos para comprovar a incapacidade do adolescente em responder pelo ato.

A família estava desesperada, conforme o delegado. E menino autor do disparo chorava, falando “quero meu irmão”.

A família é de Maceió e costuma ir a Coruripe nos fins de semana para descansar. Eles foram passar o feriadão no local e pretendiam voltar a Maceió na terça-feira (19).

O pai foi autuado por omissão de cautela. “Embora ele tivesse alguns cuidados com a arma, eles não foram suficientes para evitar que o filho tivesse acesso à arma de fogo”, explica o delegado.