Polícia

Em operação da PF, quatro empresas de segurança privada irregular são encerradas em Alagoas

Operação foi realizada em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país

Por Ascom PF/AL 24/05/2024 17h45 - Atualizado em 24/05/2024 19h21
Em operação da PF, quatro empresas de segurança privada irregular são encerradas em Alagoas
Polícia Federal em Alagoas - Foto: Divulgação

A Polícia Federal executou na manhã de quinta-feira (23) e na madrugada desta sexta-feira (24) a chamada “Operação Segurança Legal VIII”, que visa combater a atividade de segurança privada irregular. A presente operação ocorre em todas as suas unidades no país, com exceção do Rio Grande do Sul, em razão das enchentes que assolam o Estado. No Estado de Alagoas cinco equipes da Polícia Federal fiscalizaram 11 estabelecimentos, que resultaram na formalização de quatro autos de encerramento de empresas responsáveis por executarem atividade de segurança privada de forma irregular.

A operação foi realizada em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país, envolvendo aproximadamente 463 policiais federais e tem como objetivo encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal. Foram fiscalizados mais de 488 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.

Desde 2017 a Polícia Federal vem realizando anualmente operação de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada – DICOF/CGCSP/DIREX/PF e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas, visando coibir a atividade irregular de segurança privada.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças clandestinos” não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços de segurança e contratar vigilantes.