Polícia
Inquérito: delegado Arthur César será o responsável pela investigação da morte de instrutor de dança
Corpo de Rubens Augusto, 49 anos, foi encontrado apenas de cueca e coberto com um lençol na casa em que morava

A delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou na manhã desta quinta-feira (16), que o delegado Arthur César será o responsável pelo inquérito policial que está investigando o homicídio do instrutor de dança Rubens Augusto dos Santos, de 49 anos, encontrado morto na terça-feira (14) na casa onde morava no Conjunto Santo Eduardo, no bairro do Poço, em Maceió.
De acordo com a polícia, a vítima conhecida como “Rubinho”, estava morta há pelo menos dois dias. O corpo da vítima foi liberado na noite dessa quarta-feira (15), após exames de necropsia já que foi encontrado em avançado estado de decomposição. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o assassinato foi realizado com um instrumento corto contundente, uma espécie de faca ou facão capaz de causar ferimentos de corte e de impacto. Ficou descartado o uso de arma de fogo.
Ainda conforme o laudo foi constatado fraturas no crânio e dilaceração cerebral. O perito médico José Renalvo Alves Barbosa explicou que as lesões estavam localizadas na região da cabeça, não havia lesões em outros locais do corpo.
O CASO
O corpo do instrutor de dança foi encontrado só de cueca e coberto com um lençol e com sinais de perfurações. No quarto havia manchas de sangue nas paredes e outros vestígios foram coletados pelos peritos que avaliaram a cena do crime.
Ainda de acordo com a polícia, a casa onde a vítima morava não tinha sinais de arrombamento e o carro dele estava estacionado na porta.
A família de Rubinho não quis falar com a imprensa, no entanto informou para a polícia que a ele teve um relacionamento com um jovem e que esse jovem teria sido a última pessoa que esteve com ele antes dele ser encontrado sem vida.
Ainda segundo informações, no domingo (12) foi aniversário da vítima e uma vizinha teria visto ele entrando em casa acompanhado de outro homem e com bebidas, mas não ouviu barulho de briga.
Na terça, dia que o corpo foi encontrado, o delegado Ronilson Medeiros, da Delegacia de Homicídios, foi ao local e colheu os primeiros levantamentos. Ele havia recebido a informação que Rebéns teria uma quantia em dinheiro referente à indenização por um imóvel que tinha no bairro do Pinheiro, mas isso ainda está sendo investigado.
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