Polícia

Pais realizam protesto contra abuso sofrido em creche pelo filho de apenas três anos

Ato teria ocorrido durante o banho da criança e foi realizado por uma professora

Por Tribuna Hoje 13/05/2024 13h34
Pais realizam protesto contra abuso sofrido em creche pelo filho de apenas três anos
Pais cobram justiça contra abuso sexual sofrido por filho de 3 anos em creche - Foto: Reprodução

Na manhã desta segunda-feira (13), um grupo de moradores do Feitosa bloqueou um trecho da Avenida Juca Sampaio, na parte alta de Maceió, em protesto contra o abuso de um menino de três anos em uma creche da região.

O ato foi convocado pelos pais da criança que denunciam o abuso cometido por uma professora enquanto o menino tomava banho.

Devido ao ato, com pneus velhos, madeira e outros objetos bloqueando a avenida, o Gerenciamento de Crise da Polícia Militar precisou ser acionado. O trânsito ficou lento no sentido Barro Duro/Jacintinho. No local, agentes de trânsito também foram acionados para controlar o fluxo de veículos.

Os manifestantes atearam fogo no material usado para fechar a via.

Agentes do 13º Batalhão de Policiamento Militar (BPM) que também foram acionados ao local confirmaram que o protesto era por um suposto abuso de uma professora contra uma criança de apenas 3 anos.

Os pais da criança informaram que ele se queixou de desconforto e sangramento na região genital. Conforme o pai, o menino disse durante uma festa na creche, que foi a professora que mexeu e pegou com muita força em suas partes íntimas. Ainda conforme o relato, o menino teria dito e começado a chorar.

O menino então foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento e ao Instituto Médico Legal (IML), onde o médico legista confirmou o incidente. Os pais também foram até uma delegacia, e eles denunciam que não receberam cooperação da direção da creche e por isso, decidiram pela realização do protesto.

Ainda segundo o casal, o protesto não era contra a creche em si, no entanto, buscam por justiça contra a professora.

O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da Região e com a Polícia Civil. A confirmação do abuso ainda aguarda o laudo oficial do IML.