Polícia
Operação contra facção criminosa prende ex-PM de Alagoas que estuda medicina em Olinda
Ex-segundo-tenente da Polícia Militar foi preso em um apartamento em Bairro Novo, durante a Operação Face Oculta, deflagrada pela Polícia Federal em PE, AL, RN e SP

Um integrante de uma facção criminosa foi preso em Olinda por suspeita de lavagem de dinheiro, estelionato e participação de organização criminosa. Segundo a Polícia Federal (PF), ele tem 38 anos, é ex-segundo-tenente da Polícia Militar (PM) e cursava o 6º período de medicina.
Divulgada apenas nesta quinta (23), a prisão aconteceu em 14 de março em um apartamento localizado em Bairro Novo, em que o estudante morava com outros universitários. Nos finais de semana, o ex-PM, que não teve o nome informado pela Polícia Federal, voltava para Alagoas.
Segundo a PF, ele foi expulso da Polícia Militar em janeiro deste ano, mas o motivo não foi divulgado. A prisão do ex-PM aconteceu durante a Operação Face Oculta (saiba mais abaixo), que apreendeu correntes, anéis e uma quantia não informada de reais, euros e dólares, além de quatro armas, dois celulares, um tablet e um carro.
De acordo com as investigações, o ex-militar é ex-cunhado do chefe de uma facção criminosa que foimorto em 2017 dentro de um condomínio de luxo em Maceió, durante um confronto com a PF.
A investigação apontou que o ex-PM assumiu a chefia da facção criminosa desde então. Se for condenado, ele pode receber uma pena de até 23 anos de prisão, a depender do grau de participação nos crimes investigados.
Operação
A Operação Face Oculta I e II foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa em Alagoas. Dos 22 mandados expedidos, seis foram de prisão e 16 de busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de contas e ativos financeiros dos investigados.
Em Pernambuco, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão. Os outros mandados foram expedidos para serem cumpridos em cidades como:
Maceió;
Marechal Deodoro (AL);
Penedo (AL);
Natal;
Fernandópolis (SP);
São José do Rio Preto (SP).
As investigações feitas pela PF revelaram que um esquema criminoso que havia sido reprimido em 2017, voltou a ser praticado, dessa vez, por outros meios.
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