Polícia
Esquadrão antibombas é acionado após artefato ser encontrado em rua do Farol
Objeto foi detonado e militares acreditam ser um simulacro de bomba; material foi levado para perícia
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado na manhã desta sexta-feira para averiguar a suspeita de existência de uma bomba de fabricação caseira que teria sido encontrada em um canteiro um situado no galpão da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), na Rua Joaquim Nabuco, no bairro do Farol.
Ao chegar ao local indicado os agentes isolaram a área para que o esquadrão antibombas pudesse detonar o artefato com segurança.
O objeto foi detonado e seguindo os militares tratava-se de um simulacro de bomba, e que aparentemente não havia material explosivo. O objeto foi levado para a perícia para que seja apontado se havia ou não material explosivo nele.
A secretária de gestão interna da Sefaz, Paloma Torjal disse em entrevista para uma emissora de TV local, que o material foi encontrado pela manhã. "Foi por volta das 9h. A Polícia já estava a caminho, acho que os vizinhos viram a movimentação e quando o pessoal foi ligar para chamar a polícia, eles confirmaram que já estavam vindo para o local".
EVACUAÇÃO
Por conta dos riscos, o prédio que abriga as mercadorias da Sefaz precisou ser evacuado. Os funcionários do órgão foram liberados do expediente e a área foi isolada. De acordo com eles, foram momentos de pânico.
"Um rapaz que trabalha na frente olhou e achou que era uma bomba. Eles já estavam comentando sobre isso. O objeto ficou lá, e ninguém se aproximou, foi quando passou uma viatura da polícia e esse rapaz parou para informar que era parecido com uma bomba, aí o local foi isolado", disse uma funcionária.
A polícia isolou a área e garantiu a segurança da população, já que próximo ao prédio há residências e um ponto de ônibus.
EXPLOSÕES
Duas bombas de fabricação caseira explodiram nas últimas duas semanas deixando feridos em Maceió. Uma delas explodiu na Rua Dr. Costa Leite, no Centro da capital alagoana, no dia 10, quando um morador de rua estava manuseando o lixo. Ele acabou perdendo uma das mãos.
A segunda vez que um artefato desses explodiu foi no dia último 21, na área externa do Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche. Um funcionário também teve a mão amputada. Outras pessoas ficaram feridas com estilhaços de vidro.
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) começou a investigar se os casos têm relação, inclusive com membros de torcidas organizadas.
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