Polícia

Investigações para desarticular organização criminosa tiveram início em 2020

Por PF 17/08/2022 14h04 - Atualizado em 17/08/2022 14h19
Investigações para desarticular organização criminosa tiveram início em 2020
Mangas recheadas (possivelmente com entorpecente), estavam em galpão que polícia 'estourou - Foto: PF

As Investigações da operação ÁRTEMIS, que tem o objetivo de  desarticular organização criminosa composta por agentes públicos, empresários e relacionados, que tinha por finalidade a prática de crimes atinentes ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro teve início em 2020  a partir da comunicação feita pela Receita Federal do Brasil à Polícia Federal, após ações corretivas coordenadas pela Receita no Porto de Itaguaí, quando foram detectadas condutas suspeitas de servidores e agentes externos. 

Com o aprofundamento das investigações, descobriu-se a participação de várias outras pessoas em conluio no contrabando, facilitação de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de capitais.

Na manhã de hoje durante ação, mangas recheadas (possivelmente com entorpecente), estavam em galpão que polícia 'estourou.

A Polícia Federal, nas investigações de repressão aos referidos crimes, possui como diretriz a descapitalização e a prisão dos envolvidos, expropriando-as de todo o patrimônio, bens e valores acumulados a partir das suas atividades ilícitas, como forma de inviabilizá-las financeiramente, evitando qualquer tentativa de sua reestruturação após a deflagração das operações.

Foto: Polícia Federal



Nessa sentido, na ação de hoje, os policiais federais, com apoio de servidores da Receita Federal e do MPF, cumprem dois mandados de prisão preventiva e 31 (trinta e um) mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em residências, empresas e escritórios vinculados à organização criminosa. Além das prisões e buscas realizadas, foram sequestrados bens e valores que ultrapassam o montante de R$ 30 milhões de reais.

As ações ocorrem nos municípios do Rio de Janeiro e Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro; Santos e São Vicente, no Estado de São Paulo; Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais; Vitória, no Estado do Espirito Santo e Maceió no Estado de Alagoas.

Em razão da convergência dos investigados, a operação Ártemis se desenvolve, simultaneamente, com a operação Efeito Cascada, deflagrada pela PF em São Paulo, e ambas contaram com a participação de mais de 150 (cento e cinquenta) policiais federais por todo o país.