Polícia

Homem é preso após tentativa de agressão com machado à fiscal do ICMBio

Outras duas pessoas também foram presas na ocorrência

Por Redação com Assessoria 21/02/2022 20h43
Homem é preso após tentativa de agressão com machado à fiscal do ICMBio
Material apreendido - Foto: Assessoria

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e a equipe da Estação Ecológica (Esec) de Murici, do ICMBio, prenderam em flagrante três homens na manhã de segunda-feira (21), no município de Barra de Santo Antônio, em Alagoas. Um deles foi preso por caça de animal silvestre (tatu-verdadeiro) e por tentativa de agressão ao fiscal do ICMBio com um machado. Foi preso também o filho do caçador por tentar esconder a carne de caça e o vizinho por posse ilegal de arma de fogo.

Os agentes chegaram na casa do caçador para entregar uma notificação de uma multa por ele ter invadido a Esec de Murici, no mês passado, para caçar e ainda ter destruído uma câmera trap (armadilha fotográfica). Na hora de entregar a notificação, o caçador rasgou a multa e buscou um machado para agredir o fiscal e chefe da Esec de Murici, Marco Freitas, mas foi contido pela esposa e pelos policiais do BPA.

Logo em seguida, apareceu o filho do caçador tentando esconder, na casa do vizinho, uma panela que estava no fogo com um tatu-verdadeiro cozido. Mas foi preso pelo BPA, e o vizinho foi para delegacia também por porte ilegal de arma de fogo. “Fui um susto à tentativa de agressão, mas já passei por outras duas situações parecidas de caçador tentar me agredir com faca e facão", relata Freitas. Além da prisão, o caçador ainda foi multado pelo flagrante pela caça do tatu-verdadeiro e por dificultar a ação fiscalizatória do agente público. Com isso, ele já acumula 5 multas que somam R$17 mil.

O caçador já é reincidente, sempre por invadir a Esec para caçar. Ao todo, ele já recebeu cinco multas. A primeira foi em 2020 (quando os agentes encontraram a moto dele dentro da UC) e depois, em 2021, quando as câmeras trap flagraram ele com uma arma de fogo caçando dentro da Esec. E, agora, em janeiro deste ano, durante a ronda de rotina de monitoramento, a equipe flagrou uma câmera trap completamente destruída atirada no solo. “Identificamos ele porque perto da câmera destruída, tinha outra que ele não visualizou. Quando abrimos o cartão de memória desta outra câmera conseguimos identificá-lo. E ele estava novamente com uma arma de fogo na mão para caçar”, explica Freitas. De posse destas imagens, o agente formalizou as duas multas (totalizando R$ 4 mil). Mas, durante a entrega, ele recebeu mais duas multas por dificultar a ação fiscalizatória e pela caça do tatu-verdadeiro.