Polícia
Polícia russa deteve 1.784 pessoas durante manifestações pró-Navalny
Milhares de manifestantes saíram ontem às ruas para pedir a libertação de Navalny, que se encontra em greve de fome há mais de três semanas

A polícia russa deteve pelo menos 1.784 pessoas nas manifestações de apoio ao líder da oposição, Alexei Navalny, nessa quarta-feira (20), em vários pontos do país, informaram hoje (21) organizações não governamentais.
Milhares de manifestantes saíram ontem às ruas para pedir a libertação de Navalny, que se encontra em greve de fome há mais de três semanas.
O estado de saúde dele é considerado grave, em virtude da greve de fome, e preocupa os seus apoiadores.
De acordo com dados divulgados hoje pela organização OVD-Info, cerca de 850 pessoas foram detidas em São Petersburgo, a segunda cidade da Rússia, onde houve atos de violência policial contra os manifestantes. Segundo a mesma fonte, 84 manifestantes passaram a noite nos presídios de São Petersburgo.
Em Moscou, as concentrações de apoio a Navalny localizaram-se perto do Kremlin e do edifício dos serviços de segurança e informações (FSB). Não foram registrados incidentes, mas 30 pessoas foram detidas nesses locais.
Houve detenções em 95 cidades da Rússia, principalmente em Oufa (119 detidos), Kazan (68) e Barnaoul (58).
Os apoiadores do líder oposicionista apelaram aos protestos em mais de uma centena de cidades, na quarta-feira, dia marcado pelo discurso anual do presidente russo, Vladimir Putin.Diversos ativistas foram detidos antes do início dos protestos e outros enquanto decorriam os desfiles, tendo ainda sido relatadas buscas em locais com ligação à organização do opositor.
Manifestações anteriores, após a detenção de Navalny em janeiro, levaram a mais de 11 mil detenções e a pelo menos sete penas pesadas de prisão por acusações de "violências" contra a polícia.
Alexei Navalny, o principal oponente do presidente russo, Vladimir Putin, foi preso em janeiro ao voltar da Alemanha, onde passou cinco meses se recuperando de um envenenamento com um agente neurotóxico, que foi atribuído ao Kremlin, acusações que as autoridades russas rejeitaram.
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