Polícia

Sobrinho confessa à polícia que matou tia e incendiou casa em Rio Largo

Após matar tia, acusado ateou fogo à residência para simular incêndio

Por Assessoria 03/02/2020 20h37
Sobrinho confessa à polícia que matou tia e incendiou casa em Rio Largo
Reprodução - Foto: Assessoria
A Polícia Civil divulgou, na noite desta segunda-feira (3), que após investigações, a equipe da Delegacia de Homicídios (DH) de Rio Largo reuniu provas de que o incêndio ocorrido em uma residência no município da região metropolitana de Maceió no dia 17 de janeiro foi criminoso. De acordo com o delegado Lucimério Campos, titular da DH de Rio Largo, durante o trabalho de investigação, as evidências apontavam para que um sobrinho da vítima Cícera Oliveira da Silva, de 54 anos, foi o autor do crime, motivado pela intenção de ocultar a tentativa de furto que ele vinha cometendo contra a própria família. O delegado disse ainda que as imagens levantadas pela DH de Rio Largo mostram a presença do investigado no local do fato, e, diante das provas, ele acabou confessando os crimes e confirmou que tinha a intenção de furtar o dinheiro do cofre, porém foi surpreendido pela tia, resolvendo tirar-lhe a vida para encobrir o crime. Depois, ateou fogo à residência para simular o incêndio. O autor do crime foi indiciado após ter ido à delegacia fazer um Boletim de Ocorrência alegando que estava sendo caluniado injustamente de ter praticado os fatos, porém quando foi confrontado com as provas, inclusive de ter levado um pertence da tia após assassiná-la, acabou assumindo a autoria e deu detalhes do bárbaro crime. “O criminoso já tinha subtraído dinheiro da residência no passado e, no dia do incêndio, tentou arrombar um cofre localizado no imóvel, quando foi descoberto pela vítima. Apanhado na prática criminosa, resolveu asfixiar a senhora Cicera e arrasta-la até um quarto da casa, tendo em seguida colocado fogo na residência com a vitima no seu interior”, frisou o delegado. “A prisão do investigado foi requerida pela autoridade policial, confirmada pelo Ministério Público e aguarda decisão da titular da 3a Vara Criminal da Comarca de Rio Largo”, concluiu o delegado Lucimério Campos.