Polícia

Polícia Civil apresenta material apreendido e relata ação criminosa de mato-grossenses

Jefferson William Dias Oliveira, Júlio César Dias, e Carlos Eduardo Mello foram detidos

Por Ascom PC/AL 29/03/2019 16h07
Polícia Civil apresenta material apreendido e relata ação criminosa de mato-grossenses
Reprodução - Foto: Assessoria
A equipe de policiais civis da Seção especializada de Roubo a Banco (SERB), da Deic (Divisão Especializada de Repressão de Roubo a Banco) divulgou, na manhã desta sexta-feira (29), a identificação e histórico criminal dos mato-grossenses, presos em flagrante, ao tentar invadir uma agência e arrombar os cofres do Banco do Brasil na Gruta de Lourdes. Na ocasião foram presos: Jefferson William Dias Oliveira, que responderá por tentativa de furto qualificado; Júlio César Dias, que vai responder por tráfico, por associação ao tráfico, posse de munição e roubo qualificado e também Carlos Eduardo Mello Luz por arrombamento de casa lotérica e furto qualificado de estabelecimento comercial. Com eles, foram apreendidos um farto material de corte, que chamou a atenção da polícia, dezenas de metros de fio, que seria utilizados como uma extensão ligada a um poste, para que os criminosos utilizassem uma lixadeira e outros equipamentos que necessitassem de energia elétrica. Também foram apreendidos discos de corte, instrumentos para arrombamento, martelos, luvas para não deixar digitais, pés de cabra, chaves de fenda. E ainda um guarda sol, que é utilizado para que os sensores, sensíveis ao calor humano, não captem a movimentação dos criminosos dentro da agência. E ainda algumas correntes que são lançadas na fiação elétrica para provocar um curto circuito e a consequente queda de energia. De acordo com o delegado Cayo Rodrigues, há registros em outros arrombamentos que os criminosos se descolam debaixo de um Guarda sol. Na ação criminosa, os assaltantes cortam a energia elétrica da agência e consequentemente todo o sistema de segurança do banco. Por isso, a necessidade dos suspeitos de uma fonte de energia fora do estabelecimento bancário. O banco acaba interpretando que a queda do sistema de segurança foi provocado por falta de energia na região, mas na prática ocorreu de maneira intencional.