Polícia

Laboratório de Genética Forense de AL encontra sêmen de suspeito em calcinha de menor

Caso entre adolescentes de 13 e 15 anos aconteceu em um shopping de Maceió

Por Texto: Aarão José com Ascom Perícia Oficial 21/02/2019 18h03
Laboratório de Genética Forense de AL encontra sêmen de suspeito em calcinha de menor
Reprodução - Foto: Assessoria
O que era para ser apenas um passeio em um grande centro comercial de Maceió terminou com uma adolescente de 13 anos estuprada em um dos banheiros do Shopping. O crime foi noticiado à Delegacia Especial da Criança e do Adolescente (DECA) e um suspeito, também menor de idade com 15 anos, foi denunciado. Para comprovar a autoria do ato infracional análogo a estupro de vulnerável, a delegada Teíla Rocha que investiga o caso, solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística de Alagoas. A requisição pedia para que o Laboratório de Genética Forense do órgão encontrasse vestígios de material biológico do suspeito em uma peça de roupa íntima usada pela vítima no dia da ocorrência. Segundo a perita criminal Carmélia Miranda, responsável pela perícia, o exame de DNA foi realizado em duas etapas. A primeira, encontrar material biológico na calcinha usada pela vítima e, em um segundo momento, detectar perfis genéticos e compará-los com o da menor e do suspeito. “Durante a análise, consegui encontrar na peça íntima da vítima materiais biológicos, entre eles, sangue e sêmen. Quando comparado com os perfis genéticos das referências, ficou confirmado que o sêmen era do suspeito, comprovando sua presença na cena do crime”, explicou Carmélia Miranda. O laudo pericial contendo a prova técnica que confirmou a autoria do ato infracional já foi concluído e encaminhado para a delegacia que investiga o caso. “Mais uma vez, o exame de DNA realizado pelo Laboratório de Genética Forense do IC se tornou fundamental na identificação do suspeito e no esclarecimento de um ilícito.” Concluiu a perita criminal. Os nomes da vítima e do suspeito, menores de idade não serão divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como também o nome do shopping já que a investigação corre em sigilo. O inquérito policial foi concluído e remetido a Justiça alagoana.