Polícia

Briga de trânsito teria motivado morte de taxista

Um dos suspeitos presos Guilherme Ferreira Vieira, de 18 anos,  detalhou ao delegado como foi o crime

Por Ana Paula Omena, com assessoria com Tribuna Hoje 30/01/2019 13h19
Briga de trânsito teria motivado morte de taxista
Reprodução - Foto: Assessoria
Uma desavença no trânsito foi a motivação da morte do taxista Edísio Correia, de 64 anos, em Maceió. A informação foi repassada pela polícia nesta quarta-feira (30). Um jovem identificado como Wellington Henrique dos Santos, vulgo Mano, de 20 anos, é suspeito de ser o autor material do crime, mas nega as acusações. De acordo com as investigações, o delegado Rodrigo Sarmento explicou que Wellington conhecia o taxista por conta de uma discussão que ocorreu numa colisão com a sua moto. "A família do taxista confirmou que numa data recente ele teria se envolvido numa colisão", disse. Um dos suspeitos presos Guilherme Ferreira Vieira, de 18 anos,  detalhou ao delegado, que Wellington teria chamado ele e mais dois para fazer um assalto, mas que a real intenção dele seria matar o taxista. "Mano teria convidado os outros três para fazer um assalto a essa vítima já definida, e ao chegarem no local do achado cadavérico, Mano discutiu com a vítima, mandou sair correndo e efetuou um disparo contra a mesma. Após isso, Guilherme saiu dirigindo o carro, deixando os comparsas no Pinheiro e depois abandonou o veículo, conforme as imagens mostradas na TV com repercussão do caso. Guilherme e seu amigo Wanderson Felipe, de 23 anos, resolveram se mudar da Vila onde moravam, mas foram surpreendidos pelas equipes policiais", salientou. As prisões preventivas dos quatro indiciados foram representadas ao juízo da 9ª Vara Criminal da Capital e deferidas no mesmo dia. Guilherme Ferreira Vieira, de 18 anos,  Wanderson Felipe, 23, e Ralpho da Silva Gomes, de 42 anos, foram presos no dia 25 e o último, Mano, no dia 26. Após as diligências, uma guarnição do 1º Batalhão Militar deteve as pessoas de Guilherme e Wanderson, sendo encontrado com os mesmos alguns objetos subtraídos das vítimas, A exemplo do aparelho celular que estava com Wanderson, e o relógio que estava com Guilherme. Após versões contraditórias, Guilherme, em seu interrogatório revelou o que de fato aconteceu, apontando autoria delitiva para Wellington, proprietário do revólver utilizado no crime e desafeto da vítima, por conta de um problema envolvendo uma moto em circunstâncias não esclarecidas.

CRIME

O crime ocorreu no dia 22 de janeiro por volta das 13 horas, no ponto de táxi situado em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde a vítima pegou uma corrida com quatro passageiros homens, fato presenciado por um sobrinho também taxista que estava logo após, na fila dos táxi. Como a vítima não retornou a sua residência como de costume, os parentes iniciaram as buscas e registraram o desaparecimento no 22º Distrito Policial. Na manhã do dia 23 de janeiro, foi encontrado o veículo Astra da vítima, estacionado na Rua Rodrigues Alves. No mesmo dia, a equipe da Delegacia de Homicídios foi acionada para atender a ocorrência de um achado de cadáver na estrada de acesso a localidade conhecida como Chã Nova, por trás do Makro, na parte alta de Maceió, a qual foi identificado como sendo do taxista Edísio Correia, com um disparo de arma de fogo nas costas.