Em Alagoas, com a Escola Penitenciária da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), agentes penitenciárias do Presídio Feminino Santa Luzia concluíram nesta semana o curso operacional de técnicas para intervenção prisional.

As agentes tiveram uma semana intensa, como define o instrutor Roberto Alves. Entre aulas teóricas e práticas, a capacitação abordou procedimentos de imobilização, algemagem, defesa pessoal, entradas em recintos carcerários e utilização de armas letais e de baixa letalidade.

“A capacitação é um processo contínuo. É necessário ter repetição de treinamento, simulando ambientes reais. A receptividade foi a melhor possível, a vontade que elas têm de aprender e atuar com as técnicas é imensa, e isso é gratificante. O treinamento fluiu de maneira eficiente”, disse o instrutor.

“Disciplina, dedicação e vontade de aprender. Essas foram as marcas dessa turma. Passamos a semana inteira aplicando treinamentos teóricos táticos e finalizamos com disparos de calibre .40 e calibre 12”, completa Roberto Alves.

Ao todo, a turma contou com 10 agentes penitenciárias. Aline Pontes foi uma das servidoras que aperfeiçou suas técnicas profissionais. “Foi uma semana pesada, mas foi muito gratificante. É um esforço necessário. O emprenho das colegas e dos professores, motivou ainda mais e fez que fluísse de forma bem tranquila”, afirma.

Investimento

Até agosto de 2015, o sistema prisional alagoano não possuía armamentos próprios. Hoje, é um dos sistemas prisionais mais bem armados, graças ao investimento do Governo do Estado, como destaca o armeiro Sargento Arthur.

“Possuímos armamentos e munições letais e não letais, como pistola .40, carabina 556 e espingarda calibre 12. Além de spray de pimenta, granada lacrimogênea, de efeito moral e de luz e som, dentre outros equipamentos”, aponta.