Polícia

Pai e tio são presos em Craíbas por estupro de criança de oito anos de idade

Criança era estuprada desde que tinha cinco anos de idade

27/07/2017 19h35
Pai e tio são presos em Craíbas por estupro de criança de oito anos de idade
Reprodução - Foto: Assessoria

Agentes da Polícia Civil de Alagoas deram cumprimento a um mandado de prisão de um suspeito de estupro de vulnerável no município alagoano de Craíbas. A informação foi divulgada pela assessoria da Polícia Civil nesta quinta-feira (27).

O suspeito, identificado como João de Lima, de 27 anos, conhecido como “Irmão do Chico”, é tio paterno da vítima, de oito anos de idade. Segundo a Polícia Civil, a criança sofria abusos sexuais diariamente de forma continuada durante cerca de três anos e foi molestada pela primeira vez quando tinha apenas cinco anos de idade, dentro da própria residência.

Os agentes salientam que o pai da garota, Francisco de Assis de Lima, de 40 anos, conhecido como “Chico”, também foi preso por policiais civis de Craíbas, no dia 14 de junho deste ano, por ter estuprado a outra filha no ano passado e também responde a outro processo juntamente com o irmão João de Lima por ter se omitido ao crime.

“A violência sexual cometida por 'Irmão do Chico' acontecia na presença do pai da menor, que nada fazia para evitar que o crime acontecesse, apenas ficava assistindo os abusos, portanto, também foi indiciado pelo mesmo crime em razão da relevância da omissão, pois ele tinha o dever legal de cuidar da filha”, disse a delegada Maria Fernandes Porto.

O mandado de prisão preventiva contra João de Lima foi decretado pelo juiz Alberto de Almeida, da 1ª Vara da Infância da Comarca de Arapiraca, que abrange o município de Craíbas, o qual realizava audiência do pai da vítima nessa quarta (26), enquanto os policiais civis deram cumprimento ao mandado contra o tio da vítima.

Após dois irmãos terem sido presos, eles foram conduzidos à Casa de Custódia de Arapiraca e estão à disposição da Justiça, respondendo a processos criminais pela prática de estupro de vulnerável, tendo como vítimas as filhas de Francisco. Os dois inquéritos policiais que deram origem aos respectivos processos foram presididos pelo delegado Gustavo Xavier do Nascimento, que representou pelas prisões preventivas dos referidos irmãos.