Polícia
Polícia Civil suspende greve em Alagoas após nova proposta do governo
Policiais civis voltam a se reunir após o carnaval para discutir a nova proposta

A Mesa Permanente de Negociação da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), buscou, nesta sexta-feira (24), um entendimento entre o Governo de Alagoas e o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol). Após apresentação de uma nova proposta de piso salarial de R$ 3.800, a categoria decidiu suspender a greve marcada para acontecer neste carnaval.
Os policiais civis voltam a se reunir após o carnaval para discutir a nova proposta do Governo do Estado. Caso o piso seja aceito pelos servidores, o valor passará a ser pago em dezembro de 2018. Sem alteração nas escalas, trabalham no carnaval de Alagoas 1.644 policiais civis entre agentes, escrivães e delegados, distribuídos em 28 delegacias plantonistas, sendo quatro a mais do que no ano passado. Unidades especializadas também estarão de prontidão caso sejam acionadas.
O novo piso só foi possível após diversas rodadas de negociação e dos estudos feitos pela a equipe que gerencia a folha de pagamento do Poder Executivo. “O governo quer resolver essa questão e tem demonstrado compromisso com os policiais civis. Quando colocamos propostas na mesa, não fazemos de forma aleatória e sim com estudos baseados, principalmente, nas contas do Estado. É importante que estejamos alinhados à realidade”, pontuou o secretário Fabrício Marques Santos.
De acordo com o titular da pasta, mesmo em meio a uma crise financeira em todo o país, o Governo de Alagoas tem se empenhado em propor soluções aos policiais civis e conseguir avanços para a categoria.
“Todas as tratativas acerca de uma proposta de reajuste do piso salarial vêm sendo discutidas abertamente com os policiais civis desde 2016. O cenário econômico atual em todo o País é delicado, mas Alagoas tem se destacado como um Estado que cumpre todos os seus compromissos. Esse é máximo que conseguimos aumentar em relação a proposta e, por isso, avaliamos que a categoria deve aceitá-la”, finalizou o secretário titular da Seplag.
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